terça-feira, 31 de outubro de 2017

A ARTE NÃO É BANALIZAÇÃO DA VIDA


A arte desperta a partir do sensível.
Os recentes episódios ocorridos no sul do Brasil que chocaram a opinião pública e que continuam acontecendo em outras cidades, principalmente em escolas primárias, nos levam a refletir se perdemos a noção do que seja “arte”. O que se chamou de arte ficou parecendo mais uma “caricatura” para agredir os olhares de quem ali passasse. Em referência ao nu, arte jamais é representação da nudez de forma banal e ridicularizada.
 Ela nada tem a ver com o querer colocar uma cena de coito de modo explícito, apenas para dizer que é assim na realidade nua e crua.
Para ser uma representação assim, não é necessário recorrer à arte.
Basta buscar tais cenas nos cinemas, na internet, nas revistas eróticas etc..

O mercado atual vive em atender aos interessados nesse tipo de publicidade.
 Ao mesmo tempo, a arte está longe de ser um recurso para agredir a sensibilidade das pessoas, especialmente, naquilo que lhes é mais íntimo, pessoal e, por que não, sagrado. A arte não exclui o nu, nem o erótico. Ela só não o banaliza. Tanto é que a História da Arte e a Arte na História do mundo inteiro estão repletas de cenas de nudez e de cenas eróticas, seja no aspecto sacro como no profano. Porém, em nenhuma dessas esferas, ela se utiliza do nu e do erótico para ridicularizar ou escandalizar os olhos e a sensibilidade das pessoas.

Uma estátua de Davi, por exemplo, ou o nu das pinturas de Michelangelo (no alto A Criação na Capela Sistina), ou as musas nuas da arte grega, bem como os corpos nus de atletas da Grécia e outras culturas, nunca tiveram a pretensão de ser um instrumento para escandalizar os olhares ou fazer exibicionismo da sexualidade humana. Arte sempre foi, é e será o esforço de tornar visível. E o verdadeiro e bom artista é o que se coloca nessa abertura de deixar surgir a dinâmica da criação. Nesse caso, tornar visível é esforço de tentar ouvir e acolher a inspiração que vem ao encontro do artista. Isso que lhe vem ao encontro é a inspiração que fala do Mistério do real da realidade, do fundo mais profundo das coisas, dos apelos do Ser se dando como beleza, como bondade, como necessidade.

Expor o nu nessa concepção de arte é tornar visíveis as forças formadoras daquilo que significa o nu, o erótico, a sexualidade etc.. E isso, na arte de todos os tempos e de todos os estilos, não preza pelo juízo de valores, nem é fruto da subjetividade de uma pessoa ou de um grupo. Mas algo precioso da humanidade de qualquer época histórica. De tal forma que, quando a pessoa olhava o nu, o erótico, o sexual, ela se via ali naquela arte como fazendo parte dela e sendo pertença, jamais sendo agredida ou ridicularizada.

Nesse sentido, a arte que é arte sempre diz algo de nós mesmos, e que nos eleva ou nos faz refletir acerca daquilo que somos em nossas grandezas e misérias. Ela não está aí para nos ultrajar ou nos diminuir como pessoas. Ela torna visível o que somos e o que podemos ser a nível pessoal e coletivo. Ela é, pela inspiração, o vir à fala de nossa beleza, grandeza e dignidade mais radical. Não é representação do real de nossas depravações sexuais e de nossos lixos existenciais.

A arte verdadeira, ainda que torne visível a nossa esfera sexual e a genitália humana, não o faz de modo banal e desconectado do todo do ser humano, como se fosse somente um mero órgão do nosso corpo, mas como uma unidade de sentido de toda a existência. Significa que a arte enquanto um modo de tornar visível não está a serviço de interesses subjetivos, mas da inspiração. Forçá-la a ser representação do queremos para defender ideias pessoais ou coletivas, ou instrumentalizá-la para atingir fins ideológicos, é um desserviço à arte e aos artistas. É hora de buscar resgatar o sentido de arte nela mesma e por ela mesma. Quem sabe desse resgate tornemos visível não apenas pinturas que expressem a beleza de nossa existência, mas a nossa existência mesma, mais bela, mais digna, no verdadeiro significado dessa palavra. Quando cremos no Senhor, e o convidamos para fazer parte da nossa vida, recebemos o Espírito Santo que começa transformar nosso caráter e influenciar nossas atitudes. Abandonamos a velha natureza pecaminosa, passamos a dar bom testemunho do Senhor, e isso tudo promove a paz e a alegria em nosso coração.

Fonte: Devocional Diário.

sábado, 28 de outubro de 2017

Os medos e a luta para sobreviver


Os medos e a luta para sobreviver

Frase para refletir:

“Vivemos, hoje, o silêncio da sobrevivência” (Autor desconhecido)

Dizem que a sobrevivência é o instinto mais básico de qualquer espécie. Em nós, seres humanos; não poderia ser diferente. Quem assistiu ao filme “Doze anos de escravidão”, (direção de Steve McQueen que conta a história de Solomon Northup), percebe ali essa triste realidade que por milênios nos acompanha sob o estigma da escravidão e da injustiça que vitima e silencia os inocentes. Ao mesmo tempo, o filme mostra o lado estranho e paradoxal de uma realidade que é, em nome da sobrevivência, as pessoas se submeterem ao silêncio indesejado para ficarem fora da zona de perigo de uma situação possível de castigo e condenação. Permite-se, nesse caso, o sofrimento cruel sobre si e sobre os outros para evitar males ainda maiores. E, às vezes, para salvar a própria pele permanece-se anestesiado contemplando a maldade alheia sob as suas mais variadas formas de requinte.
 

Nesse sentido, muitos perguntam, hoje, no cenário político brasileiro: “Onde estão as massas que não reagem às injustiças fruto do palco da corrupção no país?”; “Onde estão as manifestações populares para fazer voz e vez frente à corrupção que nos domina?”. O silêncio a essa pergunta, às vezes, é ensurdecedor. Quando muito, vemos apenas uma pequena mobilização aqui e ali pensando representar o todo. Esse silêncio, talvez, venha do instinto de sobrevivência. Estamos quase todos habituados a lutar pela sobrevivência dentro do pouco que nos resta. E atrás da luta pela sobrevivência nos acompanha dois medos básicos: o de perder e o de enfrentar.

De uma parte, tais medos (medo de perder o emprego, por exemplo) nos preservam na sobrevivência e na esperança de que dias melhores venham. De outra, nos afunda no anonimato pessoal e coletivo, inclinando ainda mais para o fundo das águas o barco de nossa existência, tal qual a tragédia do “Titanic”. O medo que nos impulsiona a querer preservar a existência é legitimo, e ter esperança nunca é demais. Porém, o nosso fio de esperança em uma intervenção fora de nós mesmos, e de nossas pequenas e poucas possibilidades, pode nos tornar infantis, dependentes e preguiçosos no compromisso e nas transformações importantes de nossa realidade.

O silêncio que vivemos, hoje, deve ser mais uma pausa para entendermos o nosso processo histórico e encontrar nele caminhos e saídas inteligentes frente ao que nos oprime e deprime, do que uma injeção de desânimo que tira nossa capacidade de sentir, de pensar e de agir. Se o nosso silêncio for apenas luta pela sobrevivência, corremos o risco de morrermos todos num processo lento de aniquilamento pessoal e coletivo, no sentido de que se não formos corrompidos pela corrupção dos políticos

 e de seus “compadres”, seremos fatalmente corrompidos pelo nosso próprio instinto de sobrevivência numa espécie de busca egoísta do “Salve-se quem puder”. 

Fonte: Meditação Diária.

 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

LIDANDO COM AS DECEPÇÕES

Quem ainda não passou por decepções? Um amigo que o deixa na mão, um reconhecimento profissional que não acontece, as juras de amor eterno desmanchadas em um divórcio e os sonhos grandiosos para o futuro dos filhos surpreendidos pelas escolhas que estes fizeram para as próprias vidas.
Na Bíblia se encontram muitas histórias de gente que teve de lidar com as decepções que os filhos lhe trouxeram. Absalão cobiçava o trono do pai e chegou a reunir um exército para usurpar o poder.
Moisés também viu suas expectativas fracassarem.
 Escolhido por Deus para libertar os israelitas do Egito, levou-os até o deserto de Sin, mas enquanto Ele entregava a Moisés, no Monte Sinai, os Dez Mandamentos, o povo se afastou dos preceitos divinos e adorou um bezerro de ouro.
Desapontado e irado, o libertador dos filhos de Israel destruiu as tábuas de pedra que continham as palavras de Deus, pelo que teve de voltar à montanha para novamente as receber.

Quando ficamos decepcionados porque as coisas não acontecem ou as pessoas não agem como esperamos, podemos perder a confiança e até nos fechar para os outros.
Podemos ficar infelizes, ressentidos, amargos, zangados e isso pode vir a prejudicar nossa saúde.
 Apesar de essas serem reações naturais, há uma alternativa melhor. Na verdade, as decepções podem, em vez de nos destruir, ensinar-nos.
Aqui estão quatro dicas para lidar com os desapontamentos.
1.      Aceite que as pessoas não são perfeitas nem iguais a você. Não pensam exatamente como você, muitas vezes não veem as coisas nem a elas reagem como você.
2.      Reconheça e entenda que as prioridades dos outros não são necessariamente compatíveis com as suas.
3.      Conforme-se com o fato de que várias situações não vão lhe agradar.
4.      A vida não tem de ser perfeita, inteiramente feliz e plena de sucesso para ser boa e valer a pena.
3.Aprenda a ser flexível quando encontrar uma situação que não está se encaminhando como você esperava. Um ramo seco vai se quebrar sob pressão, mas um verde e cheio de vida vai se flexionar.
4.Olhe para o lado positivo das circunstâncias e se pergunte: O que posso aprender aqui? Como posso usar isso de forma positiva? Se buscarmos Deus em cada situação, algo em princípio negativo pode se tornar uma contribuição.
Gálatas 5:1 (NVI-PT) Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.
1 Coríntios 10:13 (NVI-PT) Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.
Atos 2:38 (NVI-PT) Pedro respondeu: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo

Fonte :Devoções Diárias.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

A RECOMPENSA DA PERSEVERANÇA

“Você é mais valente do que acredita ser, mais forte do que parece e mais esperta do que pensa.” — Christopher Robin (A. A. Milne)
Essa frase me lembrou de uma história que lera fazia pouco tempo sobre um jovem com extraordinária habilidade atlética. Aos dezenove anos, Rafael Nadal já sabia que queria ser campeão mundial de tênis. Em 2005, venceu seu primeiro Grand Slam, subiu para a segunda posição no ranking ATP e tudo indicava que estava a caminho de sucessos ainda maiores.
Entretanto, depois de várias semanas sentindo desconforto no pé esquerdo, ouviu dos médicos que havia nascido com uma rara doença que fazia com que um dos ossos do pé inchasse, causando dores intensas e ameaçando impor um fim abrupto à sua carreira.
A notícia foi um golpe fortíssimo nas aspirações de Rafael que, impossibilitado de andar quanto mais de praticar o esporte que amava, deslizou para o escuro poço da depressão. Passava horas deitado olhando para o nada ou chorando no banheiro. “Eu não ria, não sorria nem queria falar. Perdi todo o interesse pela vida” — revelou tempos depois.
Foi então que o jovem teve de tomar uma decisão determinante: desistir ou avançar. Poderia escolher o caminho mais fácil, abrindo mão das recompensas potenciais da trilha mais difícil, mas, optou por lutar e buscar a vitória, mesmo que não visse nem sentisse nada mais que a derrota. Não foi uma escolha fácil e o problema em seu pé continuou a lhe causar contusões e dificuldades, mas sua determinação foi recompensada e ele se tornou o número um do tênis mundial.
Há momentos em que parece que a vida joga contra nós.
 Sonhos são desfeitos, esperanças destroçadas e nos perdemos em desespero.
 Todavia, mesmo se todas as circunstâncias apontarem para a derrota, podemos escolher viver na vitória, ficar firmes um dia de cada vez, um momento de cada vez e amar de novo, mesmo se tivermos sido feridos.
 E chegará a hora em que emergiremos das noites escuras para um dia brilhante.
1 Pedro 5:7 (NVI-PT) Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.
Tiago 1:19-20 (NVI-PT) Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.


1 João 4:18 (NVI-PT) No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo.
 Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor Fonte: Devoções Diárias.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

UMA VISITA AO VALE









Em hebraico, a palavra baca significa “pranto”e nos tempos bíblicos não havia um vale em Israel com esse nome. Figurativamente, todos vamos ao Vale de Baca de vez em quando
. É um lugar de sofrimento, de angústia e de dificuldade; uma área seca, poeirenta e desértica.

O Salmo 84 nos ensina a linda lição de que sempre que passamos por um lugar assim temos a oportunidade de transformar as dificuldades, as decepções, os sofrimento, as provações, ou seja o que for, em bênçãos. 
“Ao passar pelo vale de Baca, faz dele um lugar de fontes; a chuva do outono o cobre de poços. Vão indo de força em força.”

Foi exatamente o que fez um amigo meu, quando ficou seriamente doente.

 Apesar de parecer que havia chegado ao fim de sua vida produtiva, transformou seu Vale de Baca em uma tremenda bênção.
 Fez da sua situação uma fonte da qual passou a fluir maior encorajamento para os outros. 
Deixou seu “Baca” fazer aflorar o que havia de melhor nele, tornou seu “deserto” em um lugar bonito e acolhedor quando buscou o que havia de profundo em seu coração e na Palavra de Deus.
Quando você se firma nas promessas de Deus e confia em Sua bondade, mesmo nas horas de tristeza e angústia, a fé constrói para você e para os outros uma fonte, mesmo que você esteja em um lugar seco e arenoso.
 Nas trevas das adversidades, a fé brilha ainda mais e o eleva acima de suas dificuldades.

Podemos encontrar força para superar nossas circunstâncias porque temos um Deus amoroso e todo-poderoso, e todas as Suas maravilhosas promessas que nos sustentam. “Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” Não devemos ficar no vale seco e desolado, ou simplesmente suportar nossas dificuldades.
 Ao nos aproximarmos de Deus e nos firmarmos em Sua Palavra, encontramos muitas fontes de água viva.
Lembre-se disso na próxima vez que se vir atravessando o Vale de Baca.
Salmos 84:6-7 (NVI-PT)
Ao passarem pelo vale de Baca,
fazem dele um lugar de fontes;
as chuvas de outono
também o enchem de cisternas.
Prosseguem o caminho de força em força,
até que cada um se apresente a Deus em Sião.
Romanos 8:37 (NVI-PT) Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Salmos 61:2 (NVI-PT) Desde os confins da terra eu clamo a ti, com o coração abatido; põe-me a salvo na rocha mais alta do que eu.

 Fonte: Devoções Diárias.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O QUE GUÃRDAMOS NO CORAÇÃO

                                        Frase para refletir:       
“O essencial é o que cabe no coração” (Mabel Cristina Dias, em vídeo da internet).
uanto mais pesada estiver a mochila, mais difícil será a caminhada. O mesmo acontece com o que carregamos no “coração”. Coração é um órgão muscular responsável pela circulação sanguínea. Coração também é a parte mais íntima do ser, berço dos sentimentos. Tudo o que é central e essencial é dito como coração. Essencial é tudo que tem núcleo. É o sumo, o miolo de uma coisa, de onde tudo procede, cresce e se sustenta. É aquilo que, aconteça o que acontecer, estejamos onde estivermos, temos que ter em nós ou junto conosco. O que é importante, mas não essencial, a gente carrega também, mas chega o momento em que o importante pode ficar desnecessário.
Em relação ao dinheiro, quando ficamos com medo, por exemplo, ele não nos compra a coragem. Quando ficamos deprimidos ele não nos compra a alegria de viver. Quando estamos doentes o dinheiro compra remédio, paga os médicos e os tratamentos necessários, mas não nos dá a saúde. Quando estamos diante da morte eminente, o dinheiro não nos impede de morrer. O essencial, por sua vez, ainda que tenhamos medo, nos liberta para a coragem para lidar com ele. Ainda que estejamos deprimidos, o essencial nos capacita a prosseguir diante de tudo o que nos oprime e deprime. Ainda que estejamos doentes, o essencial nos encaminha para a cura. E diante da morte, o essencial nos abre para o Mistério dela e nos liberta para o inesperado e desconhecido eterno.
O essencial é guardado no coração, pois o coração sempre foi visto não propriamente como uma bomba de jorrar e receber sangue, mas como aquela instância onde tudo o que é de mais valioso e precioso é gerado, recebido, aprofundado e compartilhado. Em síntese, é o horizonte onde tudo de bom e melhor se dá e se distribui no ser humano. Nele cabe apenas o que é essencial. Ou seja, o que é essencial está no coração. Tudo o mais, inclusive o que é necessário tem apenas passagem pelo coração, bem como o desnecessário. Se o que não é necessário insiste em permanecer no coração ele o danifica e produz acidentes (como o AVC). Uma preocupação, por exemplo, se habita por muito tempo no coração sem ser resolvida, logo, logo, o adoece.
Todo o lixo emocional que quer se fixar no coração, com o tempo o destrói. Tudo o que fica preso ao coração sem data de despejo, põe em risco a saúde corporal, mental, e espiritual da pessoa. O coração não foi feito para coisas pesadas e “aprisionantes” (que levam a prisão) como a falta de perdão e o rancor, pois isso e muito mais são ervas daninhas que o descuido humano deixa nascer, crescer e atormentar o coração, arrancando ou menosprezando nele tudo o que é essencial

O coração é uma instância onde cabem infinitas alegrias, a bondade sem fim, o amor sem medida, a amizade verdadeira, a gratuidade sem explicação, e todas aquelas coisas que são leves, profundas, vitais para o ser humano, isto é, essenciais. Por isso, levemos nele, então, apenas o essencial ou aquilo que não nos pesa no caminho e no caminhar. Pois aquilo que pesa e pressiona o coração, somente o desgasta, o enfraquece, o adoece e o consome.
Pensamento: A graça é um presente de Deus, é um dom recebido através do Pai. Coloque sempre Deus no centro de sua vida. Use seu dom para si mesmo e em benefício do próximo. Use para servir a Deus.




Oração: Pai dái-me sabedoria para eu crescer e me fortalecer cada vez mais na fé. Usa-me em benefício do Teu nome. Amém.Fonte Devocional Diário.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

ATITUDES SIMPLES







                                                                                                            Frase para                           refletir:
“Assim como uma vírgula pode mudar uma frase, uma simples atitude pode mudar uma história” (frase da internet).

Com um simples sorriso muitas portas se abrem.
 Vírgula é um sinal gráfico de pontuação. O uso da vírgula em qualquer texto é um recurso que ajuda a encontrar o sentido do que se quer comunicar.
 Na sua etimologia tem a ver com um traço ou vara que era usado para separar frases para torná-las menos confusas e mais compreensíveis. Ao se separar a frase, estabelecia-se um corte que isolava as frases e proporcionava a quem estava lendo um texto ver com clareza e simplicidade as partes e fazer conexões com o todo. Servia para explicar, ligar e deslocar as frases.http://bit.ly/2xR81RL
Quando se fala, por exemplo, a vírgula serve para estabelecer pausas e respirar. De qualquer forma, vírgula era uma espécie de exercício do escritor e do falante para gerar uma harmonia tipo “Um por todos e todos por um”. Colocada ou isolada de forma inadequada no texto, perdia-se o contexto e ela estabelecia confusão ou uma grande diferença na compreensão do texto e da fala. A vírgula, portanto, é um simples sinal de pontuação que faz toda a diferença na comunicação escrita e oral. Da mesma forma, a atitude. Por simples que seja, estabelece diferença nas relações cotidianas. Um simples bom dia, um sorriso, um “olá”, um “tudo bem?!”, um “Que bom que você está aqui”, já muda o tom da relação. Ou, ainda, um simples “te amo”, ou “como você está melhor” já ajuda. Da mesma forma, faz toda a diferença um simples gesto de indiferença, um “não” dito com ar de superioridade ou menosprezohttp://bit.ly/2xR81RL

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Olavo Guerrero: COMO A RAIVA NOS AFETA

Olavo Guerrero: COMO A RAIVA NOS AFETA: A raiva é um sentimento que nos afeta principalmente. A raiva é ruim e a seguinte história nos ajuda a entender melhor. A raiva é um dos ...

COMO A RAIVA NOS AFETA

A raiva é um sentimento que nos afeta principalmente. A raiva é ruim e a seguinte história nos ajuda a entender melhor.
A raiva é um dos piores sentimentos do ser humano, porque quando não sabemos como controlar, não só prejudica as pessoas que nos rodeiam, mas também perturba a nossa paz e tranquilidade.
A Bíblia é muito clara quando diz em Tiago 1:20: "A ira do homem não opera a justiça de Deus". O verso é bastante claro, porque quando estamos bravos com alguém que nos ofendeu ou nos feriu, nosso primeiro impulso é retaliar para fazê-lo sentir algo ainda pior do que ele nos fez sentir.
Em Provérbios 15:18 diz: " Um homem irritado provoca contendas, mas aquele que está lento para a ira acalma a briga", e Provérbios 29:22 coloca assim: "Um homem irritado levanta as contendas, e o irritado muitas vezes pecados ". 
Como vemos o resultado de raiva ou raiva, isso sempre traz conseqüências sérias e às vezes até irremediáveis, mas, mais importante, é essa raiva e suas conseqüências, vão contra os princípios de Deus. É por isso que devemos evitar a raiva .
Veremos abaixo uma breve história que nos mostra melhor, como a ira nos afeta:
"Um dia, uma criança entrou em sua casa chutando o chão e gritando muito chateada. Seu pai o chamou, mas ele continuou dizendo irritado:
"Papai, eu juro por você que estou muito irritado. Peter não deveria ter feito isso comigo. É por isso que espero que tudo dê errado. Eu odeio isso. Seu pai, um homem muito sábio, ouviu calmamente ao filho que continuava dizendo:
"Imagine que o tolo me humilhou na frente de meus amigos. Eu não aceito isso. Espero que ele fique doente para que ele não vá mais à escola ", o menino disse com raiva.
O pai ouviu quando ele foi até um canto da garagem da casa da qual ele pegou um saco cheio de carvão que ele levou até o fim do jardim e propôs a seu filho o seguinte:
- Veja essa camisa branca no varal? Tenha a ideia de que é Peter e cada pedaço de carvão neste saco é um pensamento ruim que se destina a ele. Jogue todo o carvão no saco, até a última peça. Então vou voltar a ver como foi.
O menino tomou isso como um jogo e começou a jogar as brasas, mas como a varita estava longe, poucas brasas atingiram a camisa. Quando o pai voltou e perguntou a ele,
- Filho, como você está se sentindo?
Ao que o menino respondeu: "Cansado, mas melhor, papai. Olhe, bati alguns pedaços de carvão na minha camisa.
O pai levou o menino de mãos dadas e disse:
- Venha comigo. Quero mostrar-lhe uma coisa. E colocou-o na frente de um espelho onde ele podia ver todo o seu corpo. !Que susto! Era tudo preto e apenas os dentes e os olhos eram visíveis.
Naquele momento, o pai disse:
- Filho, como você podia ver, a camisa estava um pouco suja, mas não comparável à quão suja estava você. O mal que você deseja para os outros é retornado e multiplicado em nós. Tanto quanto você quiser ou você pode perturbar a vida de alguém com seus pensamentos, resíduos e sujeira sempre permanecem em você ".
É por isso que você deve:
- Tome cuidado com seus pensamentos, porque eles se tornam palavras.
- Cuide das suas palavras, porque elas se tornam ações.
- Cuide das suas ações, porque elas se tornam hábitos.
- Cuide dos seus hábitos, porque moldam seu personagem.
- E cuide do seu personagem, porque seu destino dependerá disso.
Que este seja um dos bons propósitos para o novo ano.
Se você achar interessante, compartilhe. É assim que podemos levar a Palavra de Deus para todos os cantos. Obrigado. Fonte: Devocional.


terça-feira, 17 de outubro de 2017

A MAIOR IMAGEM DO MUNDO

 Outro dia assisti a um documentário fascinante sobre o famoso afresco A Ressurreição, de Piero della Francesca, pintado por volta de 1460 na Toscana (Itália). Jesus está no centro da composição, retratado no momento de Sua ressurreição.
Ele é visto acima dos quarto soldados adormecidos à entrada de Seu túmulo, ilustrando a diferença entre as esferas humana e divina.

O simbolismo também está na paisagem ao fundo.
 De um lado, vemos uma vegetação ressequida, sem folhas e sem vida; na parte oposta, árvores jovens e florescentes ilustram a ressurreição do Cristo, uma afirmação da vida eterna para todos que nEle depositam a esperança — “Porque Eu vivo, vós também vivereis.”[[João 14:19]] Aldous Huxley descreveu a obra-prima como “a maior pintura do mundo”, mas foi a história de sua preservação durante a 2ª Guerra Mundial que capturou minha atenção.


O conflito já se encaminhava para o fim e os Aliados lutavam para livrar a Toscana da ocupação germânica. Forças britânicas se posicionaram nos montes de onde se podia avistar Sansepolcro, cidade em que se encontra o prédio que abriga a preciosa obra de arte. As ordens para a artilharia eram que o bombardeio contra o lugar começasse imediatamente.
Foi então que o oficial britânico, Tony Clarke, lembrou-se do artigo escrito por Huxley em 1925, no qual descreve a obra. Clarke se viu diante do dilema, mas, movido pelo amor à arte, desobedeceu às ordens de seus superiores e, sob pena de ir à corte marcial, ordenou a suspensão do ataque.
Descobriu-se posteriormente que os alemães já haviam se retirado da região, que foi liberada pelos britânicos no dia seguinte. A cidade, seus habitantes e a pintura de Piero della Francesca sobreviveram por pouco, graças à determinação de Tony Clarke e uma frase escrita em um livro, 20 anos antes. Em homenagem ao homem que evitou a destruição da cidade, os residentes de Sansepolcro batizaram uma rua com o nome do capitão britânico.
Não sei se esse militar ou Huxley eram crentes. Contudo, suas palavras e ações ajudaram a preservar a representação artística da ressurreição de Jesus, que continuo um testemunho para as gerações desde então. Para mim, o incidente é um lembrete vívido da intervenção divina nas circunstâncias mais improváveis. Apenas algumas palavras que vieram à memória na hora certa foram usadas por Deus para atender às orações de Seus filhos que pediam proteção.
Romanos 12:19 (NVI-PT) Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”, diz o Senhor.
Salmos 17:8 (NVI-PT) Protege-me como à menina dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas,
Salmos 46:1 (NVI-PT) Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade Fonte: Devocional

terça-feira, 10 de outubro de 2017

TREINAMENTO

                     Frase para refletir:
“Nenhum atleta será coroado se não tiver competido segundo as regras”
(Segunda Epístola de São Paulo a Timóteo (2,5)
 
 
"Sede unânimes entre  vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;" Romanos 12:1
 
Pensamento: Aquele que muito quer, nada tem. Quando desejamos coisas altas demais corremos o risco de nao alcançá-las e depois sofrer com o sentimento de incapacidade e frustração. Muitas vezes buscamos glória e reconhecimento para nós mesmos, mas não é essa a recomendação bíblica. Deus quer que estejamos satisfeitos com as coisas humildes, e caso Ele achar que convém, nos dará as coisas grandes para que Seu nome seja glorificado.
 
 
Oração: Pai maravilhoso, ensina-me a estar satisfeito com o que possuo, com a vida que o Senhor me deu, com o lugar que o Senhor me colocou. Ensina-me a não buscar a glória para mim mesmo. Convém que eu diminua e o Senhor cresça em minha vida. Em nome de Jesus. Amém.                
Para exibir medalhas e troféus de competição é preciso antes ter competido. Ir à loja e comprar prêmios é fácil, treinar, se esforçar, superar a si mesmo para competir e ganhar é outra coisa. São Paulo está querendo dizer que as coisas na nossa vida não caem prontas do céu, é preciso esforço de nossa parte. Compara também ao agricultor, que para colher é preciso primeiro plantar e no tempo certo colher. Em outras palavras, o mérito da recompensa eterna é dado a quem lutar, isto é, vencer os desafios que a vida lhe impõe. Estamos em uma época em que os valores morais são questionados, a boa conduta é desprezada, os que temem a Deus são ridicularizados, pois os que são do “mal” querem colocar como certo tudo o que a Palavra de Deus diz que é errado. Aí está nossa luta, nossa competição, superar as coisas do mal com o bem, sendo fiel e não aceitando como certo o que sabemos que é errado. Seremos tentados a desistir, pois oferecerão vantagens para nos desviarmos do caminho do bem, mas pense na competição, você para ser campeão deve vencer os desafios, superar obstáculos e chegar primeiro. Deus é sua recompensa.  Fonte: Devocional Diário.                                  

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Quem nos faz sofrer e nos machuca é a resistência




Frase para refletir:

“A mudança não é dolorosa; a resistência à mudança, sim” (Sidarta Gautama ou “Buda”, filósofo chinês, 563-483 a.C.).

A vida é dinâmica e está constantemente em mutação. Mudar é um ato de nossa condição humana. Mudamos de opinião, de hábitos, de endereço, de roupas, de partido, etc. Dentre todas as mudança possíveis, a mais difícil é a de mentalidade, ou seja, de mente, da visão que temos das coisas. Esta por sua vez nem sempre é tão clara no início, às vezes opaca, estreita, quase cega. Inicialmente vemos só o que queremos ver. Qualquer visão diferente; sentimos-nos ameaçados. E para fugir desta ameaça costumamos partir para o ataque. Nem nos damos ao trabalho de pensar, refletir, ponderar ou acolher o diferente como um estímulo para repensar nosso modo de pensar, para que ele amplie seus horizontes e fique mais rico e profundo. Com isso deixamos de mudar preferindo o conforto de nosso ponto de vista. Freamos nossa possibilidade de evoluir e crescer na nossa mente, para que ela se torne mais livre no agir e mais penetrante no modo de pensar. Este freio é chamado de resistência, isto é, barrar qualquer possibilidade de mudança, de crescimento e avanço.

 

A mudança traz consigo a possibilidade do novo, do inaudito, do impensado e do ainda não. Por isso mesmo ela jamais se machuca ou faz sofrer indevidamente. Quem nos faz sofrer e nos machuca é a resistência. Ela nos impede de analisar a crítica e a autocrítica para manter-se no poder do ego e fugir da verdade, enquanto que a mudança de mentalidade supõe a autocrítica e a critica como parte do processo de mudança. É doloroso perceber o esforço de tentar empobrecer e neutralizar qualquer possibilidade de crescimento ou mudança. Isto gera apenas mais choque e mais sofrimento, pois vive tentando bloquear o ritmo natural da vida que é sempre seguir adiante. É como querer que a água do rio corra contra a força da gravidade.

 

A mudança de mentalidade, quando entendida, jamais é dolorosa e sim, leve e fluente como as águas de um rio caudaloso, que mesmo encontrando rochas em seu percurso, prossegue contornando obstáculos até encontrar seu destino. Analise antes de rejeitar, aprenda com o novo, rejuvenesça seu modo de pensar e ver as coisas sem fugir de você mesmo e do amor de Deus por você.

"Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?" João 11:40

 

Pensamento: Eu e você somos a glória de Deus aqui na terra, quando cremos nEle podemos ver a sua glória (nós mesmo). A maneira muitas vezes de como eu e você vemos é contraria a visão do nosso Deus. Ele nos fez perfeito ou será que errou? Claro que não, creia e veja a sua vida na visão de Deus. Você é o resplendor da glória do criador. Quando conseguir ver a si mesmo como glória de Deus também veras o teu próximo como resplendor de Deus. E assim toda honra e glória seja a Ele.

 

Oração: Pai amado, sei que podes mudar a minha visão e também deste meu amigo(a) que está lendo este devocional, para que possamos ver as nossas vidas como o Senhor vê. Restaura Senhor a nossa visão para que venhamos a valorizar cada momento de nossas vidas aqui na terra para o louvor e honra da tua glória, em nome do Senhor da glória que vive para sempre Jesus Cristo. Amém!
Fonte:Devocional
 

 

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O CAMINHO PARA O DIAMANTE


O diamante é formado com o tempo. Diamante é uma pedra preciosa composta de carbono puro. Para o carbono se transformar em diamante ele deve superar pressões extremas acima de 60kbar.

 Depois de formado todos admiram a beleza desta pedra preciosa, e ela atinge alta cotação no mercado. Poucos, no entanto, imaginam a pressão que ela sofreu para chegar neste ponto.

 Algo semelhante acontece com a vida.

 

Quem apenas vê alguém se encantando com algo em sua vida nem consegue imaginar o que antecedeu antes, ou seja, tudo o que ela teve que passar para chegar neste ponto. Quanta renúncia, quanta dor, quanto sofrimento, quanta superação etc. Tudo isso vai lapidando a alma, semelhante ao diamante que é lapidado para atingir a perfeição. A maioria não resiste às primeiras pancadas da vida; mas quem cultivou o dom da paciência é capaz de ir, passo a passo, superando os imprevistos da vida, rumo à perfeição.

"Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo." Mateus 2:2

 

 

Pensamento: A cena dos magos do oriente partindo em busca do Rei dos Judeus é uma das mais precisas descrições sobre a adoração cristã. Eles queriam saber onde Jesus estava, e não onde Jesus esteve. Adoração é experiência diária de vida, nunca pode ficar no passado. Um verdadeiro adorador não se conforma em estar num local onde Cristo não está. Você tem a certeza de que Jesus está com você? O Espírito Santo lhe diz: “É tempo de encontrar a Jesus. Nunca é tarde para recomeçar”.

 

 

Oração: Pai querido, o exemplo dos magos que percorreram um longo caminho para adorá-lo enquanto o Senhor Jesus era ainda um recém-nascido, mostra que eu devo adorar a Jesus pelo que Ele É, e não pelo que Ele faz! E não importa se o caminho é longo, difícil e estreito, o que eu quero é adorar a ti por toda minha vida. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Fonte: Devocionaal Diário.