sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

42 QUILÔMETROS DE VIDA


 
 

 
 
 
 
 
 
Assim nós temos essa grande multidão de tes­temunhas ao nosso redor. Portanto,
 deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em
 nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós.
 
Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé
 começa, e é ele quem a aperfeiçoa.
 
Começara a me afastar daquilo para o que eu sabia Deus estava me chamando
 havia alguns meses. Acho que cansara do esforço.
 
Pensando melhor, não me afastei necessaria­mente, apenas parei de avançar.
 Subconsicentemente, perguntava-me por que havia sequer escolhido entrar nessa
 corrida. Tendo me esquecido da emoção da arrancada e da sensação de forçar os
 pés contra o chão, tudo em que pensava era como o asfalto estava quente.
 
Foi só parar para recuperar o fôlego para me desgarrar do bando. A distância que
 me separa do outros parece tremenda, mas ainda sinto uma força dentro de mim, a
 voz do meu Treinador, sempre muito próxima, me instigando a continuar apesar da
 minha falta de determina­ção. Por que Ele ainda se importa? Não vê que perdi e
 desisti? Não só isso: não cumpri o que prometera a Ele e aos outros — aos demais
 corredores, aos patrocinadores, aos fãs, aos familiares e a mim mesmo.
 
Ele insiste que nada disso importa e quer apenas que eu esqueça o passado, os
 últimos e cruéis quilôme­tros, levante e volte a correr. Digo-lhe que não consigo, que
 não conseguirei completar o percurso. Olhe para mim: depois de uns 15 ou 20
 quilômetros, já estou sentado! De onde Ele teria tirado a ideia de que sou capaz?
 
Ele me diz que me dará a força, serve-me um copo de água refres­cante. O sabor
 excelente me mostra que eu havia parado de beber do líquido maravilhoso por
 algum tempo. Por algum motivo, concluíra que não tinha o tempo.
 
Meu treinador me diz que vai comigo, marcando a cadência até o fim. “Mas não vou
 vencer se não forçar o ritmo” — argumento.
 
Ele me faz recordar que não corro apenas pelo troféu. O propósito não é superar os
 outros maratonistas. Corro por uma causa — fazer minha bandeira cruzar a linha de
 chegada. Não comecei a corrida para desistir.
 
O copo se esvazia, minha sede está aplacada e é hora de voltar para a estrada.
 Mesmo ciente do tempo que perdi ali sentado, uma parte de mim ainda grita para eu
 sentar de novo. A temperatura na estrada subiu uns cinco graus. Mas será que isso
 basta para me deter? Nasci para correr! — digo a mim mesmo. Mas ainda estou ali
 parado. Não posso decepcioná-lO — tento me convencer, mas a sombra me segura
 como uma corrente.
 
Então ouço vozes trazidas pela brisa gentil que me envolve! Logo ali, no fim da
 curva, eles me chamam e acenam para mim. São os campeões de corridas
 passadas. Não são turistas bebericando coquetéis do outro lado da cerca. Suas
 vozes superam em muito o rugido das arquibancadas. Lugares de honra são
 reservados em reconhecimento àqueles que pagaram o preço e terminaram a
 carreira e cruzaram a linha de chegada.
 
Agora me chamam. Não: gritam meu nome. “Corra com o vento!” — me dizem.
 É hora! Meu coração dispara, mas a hesitação não me larga. Será que vou
 conseguir? “Sim!” — meu treinador promete. “Estou aqui com você e o orientarei até
 o fim. Não pense no esforço, mas na meta. Principalmente, não exija demais de si
 próprio, pois, no fim, o importante é não desistir.”
 
Como sempre, o primeiro passo é o mais difícil. Acho que foi o que Ele nos diz para
“correr sem desanimar”. A partir daí, cada passo parece mais leve que o anterior.
 Acho que con­sigo. Não! Juntos, nós conseguimos.
 
Chegará o dia em que você vai olhar para trás e ver que tudo que você fez e que
 valeu a pena impôs, no início, um desafio. E é assim que deve ser, porque os
 grandes desafios muitas vezes preparam pessoas comuns para sucessos
 extraordinários.
 
Toda luta surge por uma razão — muitas vezes para acrescentar à experiência ou
 para ensinar algo. Uma grande viagem nunca é fácil e as adversidades do caminho
 não serão perdas de tempo se você aprender e crescer com elas. —Angel Chernoff
 
 
Oração: Pai querido, quero entregar meus caminhos ao Senhor, meu trabalho, minha profissão, minhas finanças, para que o Senhor me ajude a administrar honestamente tudo o que o Senhor tem me dado. Quero dar um bom testemunho, consultando ao Senhor antes de negociar, comprar e vender para que eu não cause prejuízos a ninguém, para que eu seja um .
Fonte :Devoções Diária