domingo, 6 de dezembro de 2015

Discernir e vigiar contra as tentações

Leituras: Jl 1,13-15; 2, 1-2/ Sl 9/ Lc 11,15-26


No Evangelho desta sexta-feira (09/10/15), Jesus expulsa um demônio, faz o bem, está em meio ao povo que o escuta e reconhece a sua autoridade, enquanto alguns o acusam. Este foi o início da 

homilia do Papa na missa celebrada na Casa Santa Marta.
“Havia um outro grupo de pessoas que não gostavam dele e tentavam sempre interpretar as palavras e as atitudes de Jesus de modo diferente, contra Jesus. Alguns por inveja, outros por rigidez doutrinal, outros porque tinham medo que os romanos chegassem e fizessem uma tragédia; por muitas razões, tentavam afastar a autoridade de Jesus das pessoas e caluniar, como neste caso. ‘Ele expulsa os demônios por meio de Belzebu’. Ele é um endiabrado, faz magias, é um feiticeiro’.
 Colocavam-no à prova continuamente, provocavam-no com armadilhas, para ver se caia”.
O Papa Francesco convida ao discernimento e à vigilância. “Saber discernir as situações: o que vem de Deus e o que vem do mal que tenta sempre enganar e nos leva a escolher o caminho errado”. “O cristão não pode ficar tranquilo, pensar que tudo corre bem; deve discernir as coisas e observar de onde provêm, qual é a sua raiz”.
Depois, a vigilância, porque em um caminho de fé “as tentações voltam sempre, o espírito ruim não se cansa nunca”.
 Quando é expulso “tem paciência, espera para voltar” e quando entra, cai em uma situação pior.



 De fato, antes, sabia-se que era “um demônio que atormentava”.
 Depois, “o Maligno se esconde, vem com seus amigos muito educados, bate à porta, pede licença, entra, convive com o homem na sua vida cotidiana e pouco a pouco, dá as instruções”.
Com “esta modalidade educada” o diabo convence a “fazer as coisas com relativismo”, tranquilizando a consciência: “Tranquilizar a consciência, anestesiar a consciência, é um grande mal. Quando o espírito ruim consegue anestesiar a consciência, pode-se falar de uma verdadeira vitória: se transforma no dono daquela consciência. ‘Mas isto acontece em todo lugar! Sim, mas todos, todos temos problemas, todos somos pecadores, todos…’ E em todos, inclui-se o ‘ninguém’. Ou seja, ‘todos menos eu’. E assim se vive a mundanidade, que é filha do espírito ruim”.
O Papa reitera as duas palavras: vigilância e discernimento:
“Vigilância: a Igreja nos aconselha sempre o exercíc
io do exame de consciência: o que aconteceu hoje no meu coração? Veio a mim o demônio bem educado com seus amigos? Discernimento: de onde vêm os comentários, as palavras, os ensinamentos… quem diz isto? Discernir e vigiar, para não deixar entrar aquilo que engana, que seduz e fascina. Peçamos ao Senhor a graça do discernimento e a graça da vigilância”.

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No Evangelho desta sexta-feira (09/10/15), Jesus expulsa um demônio, faz o bem, está em meio ao povo que o escuta e reconhece a sua autoridade, enquanto alguns o acusam. Este foi o início da homilia do Papa na missa celebrada na Casa Santa Marta.
“Havia um outro grupo de pessoas que não gostavam dele e tentavam sempre interpretar as palavras e as atitudes de Jesus de modo diferente, contra Jesus. Alguns por inveja, outros por rigidez doutrinal, outros porque tinham medo que os romanos chegassem e fizessem uma tragédia; por muitas razões, tentavam afastar a autoridade de Jesus das pessoas e caluniar, como neste caso. ‘Ele expulsa os demônios por meio de Belzebu’. Ele é um endiabrado, faz magias, é um feiticeiro’. Colocavam-no à prova continuamente, provocavam-no com armadilhas, para ver se caia”.
O Papa Francesco convida ao discernimento e à vigilância. “Saber discernir as situações: o que vem de Deus e o que vem do mal que tenta sempre enganar e nos leva a escolher o caminho errado”. “O cristão não pode ficar tranquilo, pensar que tudo corre bem; deve discernir as coisas e observar de onde provêm, qual é a sua raiz”.
Depois, a vigilância, porque em um caminho de fé “as tentações voltam sempre, o espírito ruim não se cansa nunca”. Quando é expulso “tem paciência, espera para voltar” e quando entra, cai em uma situação pior. De fato, antes, sabia-se que era “um demônio que atormentava”. Depois, “o Maligno se esconde, vem com seus amigos muito educados, bate à porta, pede licença, entra, convive com o homem na sua vida cotidiana e pouco a pouco, dá as instruções”.
Com “esta modalidade educada” o diabo convence a “fazer as coisas com relativismo”, tranquilizando a consciência: “Tranquilizar a consciência, anestesiar a consciência, é um grande mal. Quando o espírito ruim consegue anestesiar a consciência, pode-se falar de uma verdadeira vitória: se transforma no dono daquela consciência. ‘Mas isto acontece em todo lugar! Sim, mas todos, todos temos problemas, todos somos pecadores, todos…’ E em todos, inclui-se o ‘ninguém’. Ou seja, ‘todos menos eu’. E assim se vive a mundanidade, que é filha do espírito ruim”.
O Papa reitera as duas palavras: vigilância e discernimento:
“Vigilância: a Igreja nos aconselha sempre o exercício do exame de consciência: o que aconteceu hoje no meu coração? Veio a mim o demônio bem educado com seus amigos? Discernimento: de onde vêm os comentários, as palavras, os ensinamentos… quem diz isto? Discernir e vigiar, para não deixar entrar aquilo que engana, que seduz e fascina. Peçamos ao Senhor a graça do discernimento e a graça da vigilância”.fonte Meditação diária Canção Nova.
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