sábado, 26 de março de 2016

Porque acredito na Historia Da Pascoa

                                                               Quando Seu corpo foi tirado da cruz, Jesus havia sofrido uma das mais torturantes formas de execução já concebidas. 

Suas costas e seus flancos tinham inúmeros cortes profundos causados pelo açoitamento que sofrera. Havia buracos em Suas mãos e pés feitos pelos pregos que O prenderam à cruz, e um ferimento enorme no Seu lado esquerdo que sofreu quando uma lança foi enfiada no seu corpo, até o coração. 

Feridas menores davam testemunho de outras partes de sua provação:
 ferimentos profundos causados por uma coroa falsa, feita com espinhos, e os machucados que sofreu quando sucumbiu sob o peso da cruz, a qual carregou com grande dificuldade morro acima, até o Lugar da Caveira, onde foi crucificado entre dois criminosos comuns.

As autoridades entregaram o corpo de Jesus a um homem rico de nome José de Arimatéia. Por este ser membro da suprema corte judia, o Sinédrio, que havia feito acusações falsas contra Jesus, o esperado era que fosse um dos Seus opositores, nunca um amigo.
 Além disso, o que era ainda mais surpreendente, queria que Jesus fosse enterrado no túmulo que havia comprado para si, em preparação para a sua morte. O corpo foi envolto em uma mortalha e posto na sepultura, cuja entrada foi selada com uma grande pedra.
 Temendo que Seus discípulos roubassem o cadáver e espalhassem rumores de que Jesus estaria vivo, os que tramaram a Sua morte persuadiram as autoridades a montar guarda no local de seu sepultamento, dia e noite.


Evidência circunstancial

Porque Jesus havia sido crucificado às vésperas da Páscoa dos judeus, não houve tempo para que Seu corpo fosse preparado para o sepultamento, conforme o costume judeu.
 Naquele ano, a Páscoa dos judeus era seguida pelo sábado, e qualquer trabalho em qualquer um desses dias santos era proibido pela lei judaica, de forma que foi somente ao amanhecer do terceiro dia que algumas mulheres seguidoras de Jesus puderam voltar ao sepulcro para preparar Seu corpo para o sepultamento.

 Quando chegaram lá, descobriram que o corpo havia desaparecido.
Foram precisos contatos pessoais com o Jesus ressuscitado para que Seus discípulos entendessem o que havia acontecido.
 Ele ressurgira dos mortos! A notícia rapidamente se espalhou.
Os inimigos de Jesus refutaram as informações com o que para a maioria deve ter parecido uma explicação mais lógica, afirmando que Seus discípulos haviam furtado Seu corpo, para dar credibilidade às alegações de que Ele estaria vivo.
 Os guardas que permaneceram de sentinela no túmulo foram até subornados para que afirmassem falsamente terem adormecido, o que teria dado aos seguidores de Jesus a oportunidade de levar o cadáver.

Considerando que as pessoas por trás da versão do “corpo furtado” eram as mesmas que haviam feito acusações falsas contra Jesus e pressionado o governador romano, Pôncio Pilatos, a condená-lO à morte, e que os que anunciavam a ressurreição do Salvador colocavam suas vidas em risco por causa disso, em quem você acreditaria?


Testemunhas oculares
Os relatos da Ressurreição, encontrados nos Evangelhos, dão os nomes de pelo menos 16 pessoas que foram testemunhas oculares da ressurreição do Salvador.
Por um período superior a 40 dias, Jesus, “depois de ter padecido,
 Se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas.” Em certa ocasião, foi visto por mais de 500 pessoas.

O apóstolo Pedro afirmou: “Não vos fizemos saber o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a Sua majestade.”
O apóstolo João deu testemunho: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos tocaram… isso vos anunciamos.”
É difícil refutar as declarações de testemunhas oculares, especialmente quando estas estão dispostas a sofrer perseguição e até o martírio pelo que afirmam terem visto, como foi o caso dos primeiros seguidores de Jesus. As pessoas não arriscam suas vidas por algo que sabem ser uma invenção.

Evidência empírica


A testemunha ocular tem grande peso, mas envolve um elemento de fé, pois é preciso que se acredite na palavra de quem faz o relato.
 As evidências circunstanciais também envolvem uma dose de fé, pois devemos acreditar que a conclusão à qual elas conduzem é mais plausível que as demais explicações.
 Mas a evidência empírica, aquela passível de ser verificada pela experiência ou pela observação, é prova positiva quando o objeto da verificação é posto a teste e aprovado.

 E esta é a evidência empírica da Ressurreição:
Horas antes de Jesus ser crucificado, Pedro O negou três vezes. 
Depois disso, ele e os outros discípulos se esconderam por medo de serem reconhecidos como Seus seguidores. Mesmo depois de terem visto Jesus várias vezes ao longo de um período de 40 dias, continuavam impotentes e desorientados.
 Em um determinado momento, Pedro e alguns dos outros seguidores de Jesus voltaram para sua antiga vida de pescadores.
Entretanto, dez dias depois da ascensão de Jesus, esses mesmos homens passaram por uma transformação repentina e dramática.
 Acompanhado dos demais discípulos, Pedro pregou para uma multidão em Jerusalém que provavelmente incluía muitas daqueles que fizeram parte da turba que exigiu a crucificação de Jesus. 

Esse sermão resultou em mais de 3 mil convertidos.

 Alguns dias mais tarde, Pedro voltou a pregar e conquistou mais 5 mil pessoas.
 Como explicar a mudança que aconteceu nos discípulos?
A resposta está em algo que Jesus disse aos que
 O seguiam, na noite anterior à Sua crucificação:
 “Ainda um pouco e o mundo não Me verá mais, mas vós Me vereis. Porque Eu vivo, vós também vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em Meu Pai, e vós em Mim, e Eu em vós.” Antes de Jesus morrer, Ele podia apenas viver com os Seus seguidores, mas a partir do momento em que Deus O fez ressurgir dos mortos, Seu Espírito passou a viver naqueles que O recebem como Salvado
r — “Eu em vós”
. A presença de Jesus em Seus discípulos foi um fator de mudança maior em suas vidas do que vê-lO em Seu corpo ressuscitado.
Além disso, diferentemente do que ocorre no caso da testemunha ocular ou da evidência circunstancial, podemos submeter a afirmação
 “Eu em vós” de Jesus a teste. Se for verdadeira, devemos obter os mesmos resultados observados nos discípulos.
“Eis que estou à porta, e bato,” disse Jesus ressuscitado ao apóstolo João.

 “Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa.” Quando eu, um agnóstico de 20 anos de idade, ouvi isso pela primeira vez, decidi pôr Jesus à prova.
 Abri a porta do meu coração e
 O convidei a entrar em minha vida. E foi o que Ele fez. 
Não, Ele não apareceu na minha frente em forma física, como aconteceu quando Se manifestou aos Seus discípulos e aos outros, logo após haver ressuscitado; não vi nenhum clarão nem O ouvi falar com uma voz audível, como sucedeu ao apóstolo Paulo em seu primeiro encontro com Jesus ressurreto, mas minha tímida e simples oração 

— Se Você for real, manifeste-Se a mim — foi o início de um relacionamento que se aprofundou a ponto de eu não mais poder imaginar minha vida sem Sua amorosa presença.

Isso, para mim, foi uma prova maior de que “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressurgiu ao terceiro dia” do que seria tê-lo visto sair do sepulcro ou haver tocado Suas mãos perfuradas
. Acredito na história da Páscoa porque a vivenciei.
A proclamação da Ressurreição não poderia ter sido mantida um único dia ou uma única hora em Jerusalém, se o sepulcro vazio não tivesse sido verificado como um fato.
— Paul Althaus, teólogo alemão (1888-1966)
[As narrativas da Ressurreição encontradas nos quatro Evangelhos] possuem toda a falta de elaboração que caracteriza a sinceridade simples.
 Elas expõem os fatos como é preciso, como o fazem as pessoas simples, quando estão convencidas de algo, sem nenhuma sombra de dúvida. Esses
 textos possuem todos os sinais de veracidade.
— Doremus Hayes, teólogo americano (nascido em 1863)

O bando de discípulos de Jesus estava abatido e desesperançado.
 Todavia, quase que da noite para o dia, transformou-se em um vitorioso movimento de fé.
 Se fosse simplesmente um produto de autossugestão ou do auto engano, teria sido um milagre muito maior do que a própria Ressurreição.
— Pinchas Lapide, teólogo judeu (1922-1997)

Durante muitos anos, estudei os tempos passados e me acostumei a examinar e comparar as evidências apresentadas por aqueles que escreveram sobre os acontecimentos históricos. Contudo, desconheço qualquer fato na história da humanidade que tenha sido mais bem provado e para o qual existam evidências mais convincentes que o grandioso sinal que Deus nos deu de que Cristo morreu e ressuscitou dos mortos.
— Thomas Arnold, historiador inglês (1795-1842) Fonte Semente Diária.
"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." Mateus 6:21

1 Timóteo 2:5 Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus.
Provérbios 8:35-36 Pois todo aquele que me encontra, encontra a vida e recebe o favor do Senhor.
Mas aquele que de mim se afasta, a si mesmo se agride; todos os que me odeiam amam a morte”.

Atos 4:11-12 Este Jesus é “‘a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, e que se tornou a pedra angular’.Devocional Diário.