terça-feira, 25 de abril de 2017

Olavo Guerrero: A GRAÇA PARA SE MANTER AMOROSO

Olavo Guerrero: A GRAÇA PARA SE MANTER AMOROSO: Em um dos mais poderosos e poéticos capítulos da Bíblia, 1 Coríntios 13, o apóstolo Paulo descreve o tipo de amor que os cristãos devem m...

A GRAÇA PARA SE MANTER AMOROSO

Em um dos mais poderosos e poéticos capítulos da Bíblia, 1 Coríntios 13, o apóstolo Paulo descreve o tipo de amor que os cristãos devem manifestar: “O amor é paciente, é benigno.
 O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece.
 Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. 
O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 O amor nunca falha.”

A paciência —longanimidade em algumas versões— vem no topo da lista, o que me parece significativo, porque para manifestar franca e continuamente o amor que Paulo descreve nessa passagem é preciso estar determinado a não desistir.
 Não podemos reservar nosso amor para certas situações ou pessoas especiais, não podemos retê-lo quando somos decepcionados

. A longanimidade é um pré-requisito. Sem ela, o verdadeiro amor não existe.
Seu significado é mais profundo que o de paciência: “virtude de suportar com firmeza contrariedades em benefício de outrem; magnanimidade, generosidade; resignação com que se suportam contrariedades, malogros, dificuldades; disposição, constância de ânimo; coragem, obstinação.”

Como ser capaz de continuar demonstrando amor a alguém que magoa os outros ou a nós?
 Conceder o benefício da dúvida pode ajudar, ou seja, se houver espaço para a dúvida, julgue a favor da pessoa. 
É bom lembrar que também magoamos os outros com nossas escolhas impensadas, desastradas e até egoístas.

Mas a melhor maneira de ser longânime é citada na mesma passagem: “não suspeita mal”, que em outras traduções lemos alternativas interessantes: o amor não se ressente do mal, não guarda mágoas, não guarda rancor.
 As mágoas são reais e a cura, às vezes, demora.

Contudo, quando resistimos ao impulso tipicamente humano de reprisar as cenas que nos marcaram negativamente no tribunal de nossas mentes, mas escolhemos perdoar e esquecer de verdade, Deus nos concede o amor e a graça para continuar amando. 
E todo mundo sai ganhando.
Efésios 4:32 (NVI-PT) Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.
Marcos 11:25 (NVI-PT) E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados.
1 João 1:9 (NVI-PT) Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Fonte:Devocional Diário.