quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

QUE HOMEM É ESTE?

Nascido no chão sujo de um estábulo, ainda criança, escapou por pouco com vida do esquadrão da morte de um rei invejoso fugindo com Seus pais para outro país, até que fosse seguro voltar ao seu próprio. Até os 30 anos de idade, foi carpinteiro, a profissão do pai terreno, mas Seu Pai celestial precisava dEle para outro trabalho, o qual somente Ele poderia realizar.
Quando chegou a hora de começar a missão de Sua vida, foi por todo lugar fazendo o bem, ajudando as pessoas, demonstrando carinho pelas crianças, curando corações partidos, fortalecendo corpos quebrados e salvando todos os que nEle cressem. Viveu Sua mensagem entre as pessoas e não apenas pregou para elas. Não se limitou às carências espirituais dos humanos, mas atendeu-lhes também em suas necessidades físicas sarando os doentes e alimentando quem tinha fome. E em todas essas coisas dividia Sua vida e Seu amor com quem encontrava.
Sua religião simples ensinava que deveríamos nos tornar como crianças para recebê-la. Jamais recomendou a observância de cerimônias elaboradas ou regras difíceis. Tudo que fez foi ensinar o amor e demonstrar o amor em Seus esforços para guiar os filhos de Deus para o Reino de Deus, regido por apenas duas leis: “Amarás o Senhor de todo o coração” e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Os poucos contatos que manteve com os líderes religiosos hipócritas, pomposos e ricamente vestidos da Sua época aconteceram principalmente quando insistiam em incomodá-lO com perguntas críticas. Nesses momentos Jesus os repreendia e publicamente os desmascarava como os “cegos guias de cegos” que eram.
Recusou-Se a transigir com o falso sistema religioso deles, trabalhando totalmente separado dessa estrutura. Levou Sua mensagem e amor para os pobres e para o povo, que, na maioria dos casos, havia sido abandonado pela religião estabelecida.
Fez-Se sem reputação e foi companheiro de bêbados, prostitutas, e dos desprezados cobradores de impostos, dos pecadores — os excluídos e oprimidos. E chegou a dizer que esses proscritos entrariam no Reino do Céu antes daqueles que se diziam “bons”, isto é, os farisaicos e os líderes religiosos que rejeitaram a Ele e Sua simples mensagem de amor. O poder do Seu amor e apelo era tão grande e de tal forma despertava a fé dos que sinceramente buscavam a verdade, que muitos não hesitaram em largar mão de tudo que tinham para segui-lO!
Certa vez, quando uma grande tempestade ameaçou levar a pique a embarcação na qual Ele e Seus discípulos faziam a travessia de um grande lago, ordenou que os ventos e as ondas se acalmassem e imediatamente houve grande bonança. Os discípulos, atônitos com aquela demonstração de poder milagroso, perguntavam entre si: “Quem é este, que até aos ventos e à água manda e Lhe obedecem?”
Ao longo de Seu ministério, deu vista a cegos, curou surdos, purificou leprosos e ressuscitou mortos. Na verdade, tão maravilhosas eram Suas obras que forçou um dos dirigentes do sistema religioso que se Lhe opunha e que por Ele se sentia ultrajado, a exclamar: “Sabemos que és Mestre, vindo de Deus. Pois ninguém poderia fazer estes sinais miraculosos que Tu fazes, se Deus não fosse com ele!”
Sua mensagem de amor se espalhou, Seus seguidores se multiplicaram e os invejosos líderes da religião dominante perceberam as dimensões da ameaça à sua supremacia que Aquele outrora desconhecido carpinteiro havia Se tornado. A simples doutrina de amor por Ele ensinada estava deitando abaixo todo seu sistema religioso, libertando as pessoas do poder e do controle que exerciam sobre elas.
Por fim, esses poderosos inimigos O prenderam e O levaram a julgamento. E, a pretexto de acusações falsas de sedição e subversão, o governador romano, mesmo reconhecendo Sua inocência, dobrou-se à pressão dos religionários e decidiu pela Sua execução.
Pouco antes da Sua prisão, esse homem, Jesus Cristo, declarou: “Ou pensas tu que Eu não poderia agora orar a meu Pai, e Ele Me mandaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?” Mesmo assim, escolheu morrer para nos salvar. Ninguém tirou Sua vida. Ele a deu, porque sabia que era a única maneira do plano de Deus para nossa salvação se cumprir.
Mas Sua morte não aplacou a inveja de Seus inimigos. Para terem certeza que Seus seguidores não iam roubar Seu corpo e depois afirmar que Ele havia ressuscitado, fecharam o túmulo com uma pedra enorme e colocaram um grupo de soldados romanos de guarda para impedir a violação do sepulcro. Mas, além do esquema não adiantar de nada, esses mesmos guardas se tornaram testemunhas oculares do maior milagre de todos. Três dias após Seu corpo sem vida ter sido colocado em uma sepultura fria, Jesus ressurgiu dos mortos, vitorioso sobre a morte e sobre o Inferno para sempre!