terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A GRAÇA DE ADVENTO


 
 
 
 
                                                             
                                                                     Frase para refletir:
 
 
 
“Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a 
Tempo de advento é aquele onde os cristãos se “engravidam” da Palavra de Deus para gerarem o Cristo em suas vidas e em seu testemunho. O Natal é fruto pessoal e coletivo, ou melhor, comunitário dessa experiência naqueles que professam essa fé. O testemunho dessa experiência se expressa em palavras, em gestos, e em símbolos. No entanto, ocorre de uns tempos para cá de muitos cristãos se encolherem e se intimidarem nas suas expressões espirituais e materiais do Natal, por causa da guerra declarada que se tem feito ao seu credo, à sua fé, aos seus valores, e aos seus símbolos.
Se em tempos anteriores as casas e cidades eram iluminadas com enfeites natalinos: luzes, árvores, presépios, cruzes etc., para expressar sua ligação com o divino, com as verdades bíblicas e as tradições religiosas de séculos e milênios, agora aos poucos isso vai silenciando e se apagando notoriamente. Tal silêncio, às vezes, parece refletir medo e vergonha de expressar sua fé por meio de símbolos religiosos e culturais. Além disso, atrás de tudo está uma perseguição que se implantou em todas as épocas históricas, mas, hoje, particularmente, aos cristãos. Perseguição ora explícita, ora camuflada, nas redes sociais e em muitos países onde os cristãos são a minoria.
A perseguição que um dia se fez em Jesus Cristo, e que o levou ao madeiro da Cruz, agora se renova nos cristãos, cumprindo-se a voz da profecia: “Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós”.
 Essa perseguição se faz em forma de ataques aos valores cristãos nos bastidores da política e das redes sociais. De forma direta nos recintos das famílias, e aos jovens e crianças. Enquanto os cristãos defendem os valores da família, e o direito dos fetos, das crianças, dos jovens, das mulheres e dos pobres, uma avalanche de críticas e maledicência é lançado sobre eles. Como se defender o direito à vida fosse um crime. Nesse ritmo, chegará o dia em que se proclamar cristão será pedir para cavar a própria sentença de morte, assim como Cristo.
Aliás, não há que esperar menos, pois o cristão já na raiz de seu nome leva a semelhança e as características do nome de seu mestre, fazendo valer o dito de tal mestre, tais discípulos. A perseguição, porém, por mais cruel e sutil que seja, deve levar os cristão a darem testemunho da verdade, do amor e da liberdade dos filhos de Deus, tal qual o fez seu mestre. Por isso, ainda que em pequenos símbolos e gestos caçados, banalizados, e ridicularizados por tantos, o cristão é chamado a dar testemunho em meio à perseguição, pois é, também, de dentro desse contexto que ele renova em si o sentido da celebração natalina, que é o da sua identificação com Cristo em tudo.
Talvez, toda a rejeição aos cristãos do passado e de hoje, e aos seus símbolos religiosos, sejam apenas mais uma amostra e uma provocação para que eles se identifiquem ainda mais ao Cristo que seguem incondicionalmente. A esse Cristo que no nascimento e na morte não encontrou lugar e acolhida entre aqueles que simbolicamente vivem entre os muros da cidade, mas fora dele. Pois estar dentro dos muros é, nesse sentido, estar fechado em si mesmo, barrando a ação da graça de Deus
"E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus." Lucas 4:2-4
 
Pensamento: Jesus esteve 40 dias no deserto, e o tempo todo foi tentado pelo diabo, mas somente quando teve fome, o diabo deu a sua maior investida. O inimigo é assim, ele espera a hora certa para atacar, geralmente no momento de maior fraqueza da nossa carne. Sua estratégia é basicamente desafiar nossa capacidade, nos incentivando a usar os recursos que temos disponíveis no momento para uma solução imediata dos problemas... No entanto, sua intenção é desviar nosso olhar das conseqüências, seu objetivo é nos conduzir ao erro mostrando um caminho aparentemente mais curto, mais que no final nos desviará do propósito do Senhor.
 
Oração: Pai querido, dá-me olhos atentos e vigilantes para as armadilhas do inimigo, ajuda-me a identificar as estratégias do inimigo, para que eu não venha me desviar dos caminhos do Senhor. Ensina-me a vencer as tentações, através da oração e do jejum que me conduzem a santificação. Derrama seu Espírito sobre mim, para que eu esteja cada dia mais afastado das obras da carne. Eu oro em nome de Jesus. Amém.Fonte: Devocional Dário.