quarta-feira, 24 de maio de 2017

Olavo Guerrero: AMOR COM PAIXÃO E PAIXÃO COM AMOR

Olavo Guerrero: AMOR COM PAIXÃO E PAIXÃO COM AMOR: Frase para refletir: “Você nunca me amou. Só pensou que é agradável estar apaixonado por mim” (Henrik Johan Ibsen, dramaturgo norue...

AMOR COM PAIXÃO E PAIXÃO COM AMOR








Frase para refletir:
“Você nunca me amou. Só pensou que é agradável estar apaixonado por mim” (Henrik Johan Ibsen, dramaturgo norueguês, 1828-1906).



As letras de muitas músicas revelavam a confusão que existe entre amor e paixão. 
Amar e apaixonar, são duas irmãs não gêmeas, mas que se confundem no modo de vestir, de se comportar, e de ser.
 Somente aos mais experimentados é possível distingui-las, pois é fácil apaixonar-se achando que está amando e, do mesmo modo, amar na forma de paixão. Isso não vale só para casais e namorados. 
Vale para todo e qualquer tipo de relação onde estejam envolvidos sentimentos ligados aos afetos e aos cuidados mútuos.

O que em geral serve de muro divisor entre o “amar” e o “apaixonar” é o modo do “agradável”, visto que na paixão, ou no modo de ser do “apaixonado”, está o querer, o gostar, e até mesmo o “amar”, enquanto agradável para mim. Ou seja, enquanto me agrada, me serve, me ajuda, me ampara; me consola; me entende, me compreende, me inspira, me faz bem, então é entendido como “amor”, embora seja apenas “paixão” no sentido de estar apaixonado, atraído, fascinado e voltado para aquilo que me faz bem e satisfaz meu “ego”.

Nessa compreensão, tudo o que é “desagradável”, ou seja, o que não traz agrado, o que não me serve; o que não me ajuda; o que não gosto, o que não me consola; quem não me entende e compreende; o que não me inspira e nem me faz “bem”, ou melhor, tudo o que não agrada ao meu “ego”, é entendido como “desamor”, enfim nada apaixonante. 
Existem muitos relacionamentos que estão baseados nesse tipo de compreensão, onde se confunde amor com paixão e paixão com amor. 
A vida sexual de um casal pode ser vivida anos e anos no toque da paixão, sem amor. 
Uma vida social pode se vista e vivida por séculos a fio sob o signo da paixão, onde o que vale é o todo ao meu serviço.

Significa que se as pessoas não giram em torno desse “ego” para satisfazê-lo nas suas exigências, então se diz: “Ninguém me ama, ninguém me quer”. Esse “não me ama” é que é o jeito da paixão, mas paixão aqui não no sentido de Paixão de Cristo, por exemplo. Mas, de sentimento patológico de tudo querer para si na medida do “bom e agradável pra mim”. 
Bem outra é a compreensão do amor que ama não porque é “agradável para mim, mas porque é agradável amar, simples e puramente por amor.
O Amor é a medida, não o meu “ego”. Numa relação onde o amor é o que “comanda”; jamais se subjuga o outro ao meu próprio interesse, seja ele de que nível for. Jamais instrumentalizo o outro para me servir ou satisfazer minhas necessidades afetivas, sexuais, emocionais, sentimentais, intelectuais, espirituais, corporais, financeiras, grupais etc.. 
Aqui amo o outro não pelo que ele me faz ou me dá, ou que não me faz ou não me dá. 
O amor apenas ama, sem “por que” e nem “para quê”.
 Ama por amar e por não saber outra coisa a não ser, ser isso mesmo, “amar”.

Se ainda não sei amar na medida do amor, ou o confundo com paixão, então tenho muito a aprender ainda.
 E amar só se aprende amando, se inscrevendo na escola do amor. 
Na escola do amor há muitos mestres: mães, pais, filhos, professores, leigos, santos e santas, gurus, sacerdotes, pastores, rabinos, agentes sociais, filósofos, xamãs, religiosos e religiosas, enfim, uma gama de pessoas que estão aí e que passaram pela vida fazendo o bem.
 E para os que cultivam a fé religiosa, há o mestre e a fonte do Amor: Deus.
Só se aprende a amar olhando para ele, aprendendo Dele, escutando-O, seguindo-O. Não o Deus 
estereotipado pela propaganda atual que vê nele a fonte das guerras e divisões, ainda que pregando o bem. 
Não o Deus que tantos credos e doutrinas e pessoas se apoiam no seu Nome para criar as grandes matanças e violências da História da humanidade. 
Mas, sim, o Deus que em Jesus Cristo, por exemplo, passou pelo mundo fazendo o bem.
 É aí que se encontra a fonte inspiradora para quem quer aprender a amar e de, fato, apaixonar-se, sem a contradição entre amor e paixão. Fonte :Meditação Diária.
"Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete." Mateus 18:21-22


Pensamento: Perdoar não é opcional !!! Se alguém te feriu, e você guarda alguma mágoa dessa pessoa, saiba que Jesus assim como ele morreu para perdoar os teus pecados, ele também morreu pelos pecados dessa pessoa. Mesmo que seu coração não queira, faça uma oração a Deus e entregue a vida dessa pessoa nas mãos do Senhor, e peça a Deus que retire todo sentimento ruim que há dentro de você. Há poder no perdão, Deus se agrada quando perdoamos, milagres acontecem, o perdão faz bem a nós mesmos.

Oração: Pai querido, se tenho algo contra alguém, mostra-me quem é essa pessoa e ajuda-me a perdoá-la. Se há algum sentimento de ódio, vingança, amargura, retira-os de mim, e torna-me a dar a alegria plena de comunhão com o Senhor. Eu oro em nome de Jesus. Amém.