Ele é visto acima dos quarto
soldados adormecidos à entrada de Seu túmulo, ilustrando a diferença entre as
esferas humana e divina.
O
simbolismo também está na paisagem ao fundo.
De um lado, vemos uma vegetação ressequida,
sem folhas e sem vida; na parte oposta, árvores jovens e florescentes ilustram
a ressurreição do Cristo, uma afirmação da vida eterna para todos que nEle
depositam a esperança — “Porque Eu vivo, vós também vivereis.”[[João 14:19]]
Aldous Huxley descreveu a obra-prima como “a maior pintura do mundo”, mas foi a
história de sua preservação durante a 2ª Guerra Mundial que capturou minha
atenção.
O
conflito já se encaminhava para o fim e os Aliados lutavam para livrar a
Toscana da ocupação germânica. Forças britânicas se posicionaram nos montes de
onde se podia avistar Sansepolcro, cidade em que se encontra o prédio que
abriga a preciosa obra de arte. As ordens para a artilharia eram que o
bombardeio contra o lugar começasse imediatamente.
Foi então que o oficial
britânico, Tony Clarke, lembrou-se do artigo escrito por Huxley em 1925, no
qual descreve a obra. Clarke se viu diante do dilema, mas, movido pelo amor à
arte, desobedeceu às ordens de seus superiores e, sob pena de ir à corte
marcial, ordenou a suspensão do ataque.
Descobriu-se posteriormente que
os alemães já haviam se retirado da região, que foi liberada pelos britânicos
no dia seguinte. A cidade, seus habitantes e a pintura de Piero della Francesca
sobreviveram por pouco, graças à determinação de Tony Clarke e uma frase
escrita em um livro, 20 anos antes. Em homenagem ao homem que evitou a
destruição da cidade, os residentes de Sansepolcro batizaram uma rua com o nome
do capitão britânico.
Não
sei se esse militar ou Huxley eram crentes. Contudo, suas palavras e ações
ajudaram a preservar a representação artística da ressurreição de Jesus, que
continuo um testemunho para as gerações desde então. Para mim, o incidente é um
lembrete vívido da intervenção divina nas circunstâncias mais improváveis.
Apenas algumas palavras que vieram à memória na hora certa foram usadas por
Deus para atender às orações de Seus filhos que pediam proteção.
—
Romanos 12:19 (NVI-PT) Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com
Deus a ira, pois está escrito: “Minha é a vingança; eu retribuirei”, diz o
Senhor.
Salmos 17:8 (NVI-PT) Protege-me como à menina dos teus olhos;
esconde-me à sombra das tuas asas,
Salmos 46:1 (NVI-PT) Deus é o
nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade Fonte: Devocional
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