terça-feira, 3 de outubro de 2017

Quem nos faz sofrer e nos machuca é a resistência




Frase para refletir:

“A mudança não é dolorosa; a resistência à mudança, sim” (Sidarta Gautama ou “Buda”, filósofo chinês, 563-483 a.C.).

A vida é dinâmica e está constantemente em mutação. Mudar é um ato de nossa condição humana. Mudamos de opinião, de hábitos, de endereço, de roupas, de partido, etc. Dentre todas as mudança possíveis, a mais difícil é a de mentalidade, ou seja, de mente, da visão que temos das coisas. Esta por sua vez nem sempre é tão clara no início, às vezes opaca, estreita, quase cega. Inicialmente vemos só o que queremos ver. Qualquer visão diferente; sentimos-nos ameaçados. E para fugir desta ameaça costumamos partir para o ataque. Nem nos damos ao trabalho de pensar, refletir, ponderar ou acolher o diferente como um estímulo para repensar nosso modo de pensar, para que ele amplie seus horizontes e fique mais rico e profundo. Com isso deixamos de mudar preferindo o conforto de nosso ponto de vista. Freamos nossa possibilidade de evoluir e crescer na nossa mente, para que ela se torne mais livre no agir e mais penetrante no modo de pensar. Este freio é chamado de resistência, isto é, barrar qualquer possibilidade de mudança, de crescimento e avanço.

 

A mudança traz consigo a possibilidade do novo, do inaudito, do impensado e do ainda não. Por isso mesmo ela jamais se machuca ou faz sofrer indevidamente. Quem nos faz sofrer e nos machuca é a resistência. Ela nos impede de analisar a crítica e a autocrítica para manter-se no poder do ego e fugir da verdade, enquanto que a mudança de mentalidade supõe a autocrítica e a critica como parte do processo de mudança. É doloroso perceber o esforço de tentar empobrecer e neutralizar qualquer possibilidade de crescimento ou mudança. Isto gera apenas mais choque e mais sofrimento, pois vive tentando bloquear o ritmo natural da vida que é sempre seguir adiante. É como querer que a água do rio corra contra a força da gravidade.

 

A mudança de mentalidade, quando entendida, jamais é dolorosa e sim, leve e fluente como as águas de um rio caudaloso, que mesmo encontrando rochas em seu percurso, prossegue contornando obstáculos até encontrar seu destino. Analise antes de rejeitar, aprenda com o novo, rejuvenesça seu modo de pensar e ver as coisas sem fugir de você mesmo e do amor de Deus por você.

"Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?" João 11:40

 

Pensamento: Eu e você somos a glória de Deus aqui na terra, quando cremos nEle podemos ver a sua glória (nós mesmo). A maneira muitas vezes de como eu e você vemos é contraria a visão do nosso Deus. Ele nos fez perfeito ou será que errou? Claro que não, creia e veja a sua vida na visão de Deus. Você é o resplendor da glória do criador. Quando conseguir ver a si mesmo como glória de Deus também veras o teu próximo como resplendor de Deus. E assim toda honra e glória seja a Ele.

 

Oração: Pai amado, sei que podes mudar a minha visão e também deste meu amigo(a) que está lendo este devocional, para que possamos ver as nossas vidas como o Senhor vê. Restaura Senhor a nossa visão para que venhamos a valorizar cada momento de nossas vidas aqui na terra para o louvor e honra da tua glória, em nome do Senhor da glória que vive para sempre Jesus Cristo. Amém!
Fonte:Devocional
 

 

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