“A maior doença nos dias de hoje não é a lepra ou a
tuberculose, mas sim o sentimento de abandono, de não sentir-se amado, nem
cuidado e abandonado por todos” (Madre Tereza de Calcutá, religiosa católica de
origem albanesa, 1910-1997).
O sentimento do abandono independe de
lugar, pois se encontra no íntimo do coração. Quando a pessoa (ou animal) se
sente acolhido pelos seus, tem a sensação de força mesmo estando fraco, pois o
que falta em si recebe do outro pelo carinho ou proximidade. No reino animal,
os predadores procuram os mais afastados do grupo para atacar, pois enquanto
está unido, ninguém consegue destruir. Por isso, o abandono é cruel, destrói a
força da união e solidariedade, e deixa a pessoa à sua própria sorte, e se
sentido abandonada não oferece resistência ao “inimigo”. Quantos abandonados
estão no meio de famílias ou grupos religiosos e ninguém se dá conta, pois
imaginam que só nas ruas se encontram abandonados. Há mais companheirismo entre
os moradores de rua do que em muitos outros lugares. Não permita que alguém se
aproxime de ti e saia sem ao menos receber um sorriso.
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