Frase para refletir:
Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava.
Então disse à mãe: «Mulher, eis aí o seu filho.» Depois disse ao discípulo:
«Eis aí a sua mãe.»" (Jo 19, 26-27)
Mãe
ultrapassa o entendimento humano e se apóia no divino. Nem consigo imaginar a
dor da mãe Maria naquele momento crucial, vendo seu filho Jesus morrer de
maneira tão injusta e cruel. Ele chega ao Gólgota auxiliado por Simão, o
cirineu, após ser torturado pelos soldados romanos e percorrer as ruas de
Jerusalém carregando a cruz na qual iria morrer. Mas, desde o Pretório até ali,
sua mãe o acompanhou, sofrendo junto com Ele.
Imagine
a dor de uma mãe ao ver seu filho neste estado. A vida de Maria foi marcada por
inúmeros sofrimentos. Prestes a dar a luz, tem que viajar para outra cidade
para cumprir a lei do recenseamento e lá só encontra lugar em uma gruta
destinada aos animais para que servisse de abrigo na hora do parto. Ao levar
seu filho ao Templo para cumprir a Lei de Moisés e circuncidar o menino, lá
ouve de Simeão que “uma espada de dor iria transpassar a sua alma” (Lc 2,
33-35).
Maria
é força e modelo para todas as mães que sofrem. Sim, muitas vezes as mães se
deparam com a dor, principalmente quando se defrontam com a dor de seus filhos.
Preferiam estar no lugar deles. Foi assim com Maria no Calvário. Mas Jesus, em
um gesto de compaixão e amor, nos entrega sua mãe na pessoa do discípulo João;
“eis aí tua Mãe”, e a ela Ele entrega todos nós; “eis aí o teu filho”. Logo
depois Jesus, “sabendo que tudo estava consumado”, entrega sua alma a Deus. A
força destas entregas de Jesus só entende quem vive na dimensão da fé. Ser mãe
é participar do mistério da vida.
Fonte:
Meditação Diária
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