quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

QUEDAS E TROPEÇOS


                                                                                        
                                                                            Frase para refletir:

                                                  Toda dificuldade contornada se transformará mais tarde em um fantasma que perturbará nosso repouso” (Frederico Chopin, pianista e compositor polonês, 1810-1849).
 

 
 
 
 
 
 
Dificuldades adiadas, problemas futuros. Normalmente, quando uma criança vê uma borboleta saindo do casulo, ou um pintinho saindo do ovo, tem a tendência de ajudar a romper a dificuldade para logo dar a liberdade ao bichinho. Mas não deve fazer isso porque isso faz parte de sua vida, ou seja, ao romper as barreiras está desenvolvendo sua capacidade e aprendendo a romper outras barreiras futuras. Algumas mães aves, quando sua cria já se desenvolveu, mas tem medo de voar, ela mesmo joga do ninho para que voe. Sabe que a partir de agora tem que aprender a se virar sozinho. Se esta etapa for contornada, se tornará eternamente dependente ou sua vida será muito breve. Com as pessoas acontece algo semelhante. São as quedas e os tropeços que ensinam a caminhar. Quem sempre tem alguém para falar em seu nome, no dia que estiver sozinho ficará “mudo”. A “saia da mãe” já atrapalhou muita gente em seu desenvolvimento. Por maior e mais difícil que pareça o obstáculo, ele sempre diminui de tamanho quando enfrentado com coragem, pois o nosso medo aumenta o real. E quando damos o primeiro passo rumo ao enfrentamento, nosso “anjo” nos ajuda com o resto.
Fonte: Meditação Diária


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

LIBERDADE DO OUTRO

                                                                        Frase para refletir :

ETIR:                                                                                                      “A perfeição da própria conduta consiste em manter a dignidade de cada um sem prejudicar a liberdade de outro” (Sir Francis Bacon, político, filósofo e ensaísta inglês, 1561-1626).

Quando admiramos um sistema de engrenagens bem feito, capaz de movimentar outro sistema, nos chama a atenção que cada peça desempenha sua função do exato modo para qual foi projetada. E tudo funciona perfeitamente. Poderíamos dizer que nisso consiste a dignidade da peça, ou seja, cumprir sua função sem se preocupar com as demais. Como seria bom se na sociedade tivéssemos a mesma preocupação, ou seja, fazer bem feito nossa função, sem prejudicar ou interferir nas funções dos demais. Muita gente se preocupa tanto com os outros que se esquece de si mesmo. Com isso nem faz o que deveria fazer e nem deixa os outros fazerem. Perdem tempo e prejudicam os demais. Nossa liberdade consiste em poder fazer com dignidade nossa função, contribuído para o bem de todos, sem prejudicar a liberdade do outro
Fonte: Meditação Diária

 



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

INOCÊNCIA

                                                               Frase para refletir:

 

                                                                                         “A felicidade é antes de tudo, o sentimento tranquilo, contente e seguro da inocência” (Henrik Ibsen).

A inocência significa também a capacidade de não sentir mau cheiro nas coisas ou das situações da vida (no latim“in-nocentia”). Quando estamos em estado de inocência abandonamos toda forma de julgamento… Assim estamos em sintonia com os ensinamentos de Jesus: não julgueis e não sereis julgados, não condenei e não sereis condenados (Lc 6, 37).

 

Que a gente siga cultivando um pouco da pureza, da inocência e da confiança que a gente tinha quando crianças… coisas que acabam se perdendo com a brutalidade do cotidiano, com a dureza que a gente vai experimentando na luta pela sobrevivência! Que a gente siga cultivando a beleza, a capacidade de confiar em Deus e também nas pessoas, mesmo que haja muitas decepções…

 

Fonte: Meditação Diária
 





 

sábado, 24 de fevereiro de 2018

DICAS DE LEITURA

“Por onde começo?” — é provavelmente a pergunta mais comum feita pelos que
 decidem conhecer a Bíblia.
 
Lembro-me de minhas primeiras tentativas, na juventude. Comecei no primeiro livro,
 mas não fui muito longe, pois meu interesse durou até Levítico, livro cheio de leis
 antigas.
 
Tempos depois, quando comecei a desenvolver um relacionamento pessoal com
 Jesus, descobri que minha capacidade de entender havia aumentado. Paulo nos diz
 que “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe
 parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem
 espiritualmente.” Conhecer o “autor” torna o livro muito mais interessante.
 
Gosto de ler o Livro dos Salmos, repleto de orações que podem nos ajudar a
 verbalizar nossos pedidos. Um salmo pode começar em angústia e desespero, mas
 geralmente termina em louvor e gratidão. Basta ler cinco por dia para concluir em um
 mês a leitura dos 150 salmos do mais extenso livro da Bíblia. Como o Livro de
 Provérbios está dividido em 31 capítulos, ler um por dia também nos permite
 terminar essa parte das Escrituras em um mês.
 
Os Evangelhos oferecem uma leitura agradável e fácil. Leio os quatro algumas
 vezes por ano e não há nada melhor para me ajudar a ficar perto de Jesus e manter
 minha vida no caminho certo.
 
Outra dica é pedir a ajuda de Deus para discernir o que deve aprender com sua
 leitura. Muitas vezes, clamo o versículo “Desvenda os meus olhos, para que veja as
 maravilhas da Tua lei.” Quando chego a uma passagem que não entendo, pesquiso
 ou deixo minhas perguntas na prateleira da fé, para outra hora.
 
A leitura da Bíblia é sempre uma opção certa. É alimento para a alma e fonte de
 forças para as batalhas da vida.
1 Pedro 3:15 (NVI-PT) Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.
 
João 14:6 (NVI-PT) Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.
 
Colossenses 2:6-9 (NVI-PT) Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão.
 Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.
 Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade,
Fonte: Devoções Diárias

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

SEGUIR EM FRRENTE

                 

  
Frase para refletir:
                                                     “Existe apenas uma força motriz: o nosso desejo” (Aristóteles, filósofo grego, 384-322 a.C.)
Nosso desejo faz o impossível.Narra Saint Exupéry (piloto francês e autor), que um amigo seu, pilotava sobre as cordilheiras um monomotor, quando uma pane o derrubou na neve. Ao retomar a consciência, percebeu que os ferimentos mais graves estavam em sua perna. Lembrou que caso não encontrassem o seu corpo, sua mulher não receberia o seguro de vida. Ele precisa ir para um local que pudesse ser encontrado. Seu desejo era ajudar a família. Consciente da situação estabeleceu uma meta, “só mais um passo” em direção ao pé da montanha, para que pudesse ser encontrado. E assim o fez, um passo de cada vez. Mesmo com dor e cansado não desistiu, seu desejo o motivava, era “só mais um passo”. Finalmente foi salvo, pois seu desejo o fez percorrer longa distância. Todos nós passamos por momentos difíceis. São estes momentos que apuram nossas forças, fortalecem nosso desejo.
Fonte: meditação Diária
 
Nosso desejo fortalecido ultrapassa a barreira lógica e chega ao impossível.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O QUE A FÉ SABE


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Alguns homens e mulheres na Bíblia que clamaram por milagres parecem, ao



primeiro olhar, incrivelmente confiantes e seguros do que deveriam fazer. Ao lado de



uma fé assim, aparentemente inabalável, a nossa pode parecer bastante fraca.







Talvez isso aconteça porque vemos esses milagres da Bíblia como fatos



consumados. Mas tente se colocar no lugar daquelas pessoas quando as situações



estavam transcorrendo. Imagine a impossibilidade que deve ter parecido para elas



na ocasião, antes de verem o resultado.







Vejamos, por exemplo, os três hebreus que iam ser lançados na for­nalha ardente



por não se prostrarem e adorarem imagem de ouro que Nabucodonosor havia



erigido. Podemos pensar que eles irradiavam confiança diante do governante do



império mundial, certos de que sairiam ilesos da fornalha, mas será que existe a



possibilidade de eles, como aconteceria a qualquer outro humano no lugar deles,



terem travado batalhas contra o temor e se sentirem inseguros quanto ao desfecho



da situação?







Daniel, amigo deles, certamente era um homem poderoso e influente que poderia



defendê-los e resgatá­-los. Na ocasião, porém, ele estava, em viagem. Sadraque,



Mesaque e Abednego estavam por conta própria, defendendo o que sabiam ser o



certo. A presença deles na corte era vista como uma ameaça ao poder dos con­



selheiros reais que, provavelmente, foram os responsáveis por atiçar a ira do rei



contra os três hebreus.







Sadraque, Mesaque e Abednego declararam com ousadia sua con­fiança



incondicional em Deus. Mas eram humanos e propensos aos mesmos temores que



qualquer um de nós diante de um destino tão doloroso e terrível.







A fé não é ausência de temor, mas o que o vence. Imagino que eles tenham sentido



muito medo do que ia acontecer naquele instante, mas sabiam como deviam reagir.



Não baseavam a fé na possibilidade de seus corpos se tornarem milagrosa­mente



resistentes ao fogo e ao calor. Pelo menos é o que a sua declaração na Bíblia nos



leva a pensar.







Eles disseram: “O nosso Deus, a quem servimos, pode nos livrar da fornalha



ardente, e nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fique sabendo que não



serviremos aos teus deuses nem nos prostraremos diante da imagem de ouro que



erigiste.”







Não sabiam o que ia acontecer, mas acreditavam que Deus estava no controle.



Depositavam sua fé na cer­teza de que, independentemente das circunstâncias,



Deus tinha um plano e confiavam que Ele cuidaria deles da melhor maneira. Não



estavam determinando condições com base no que consideravam melhor para a sua



situação. Não disseram ao rei que seus corpos não queimariam. Sabiam que Deus



podia fazer qualquer coisa, mas não estavam baseando sua fé na certeza de que



Deus os protegeria dentro da fornalha. A fé dos três hebreus estava no amor e no



poder de Deus, não nos resultados que consideravam seriam os melhores.







Você sabe que, no fim das contas, Deus acertará tudo na próxima vida, mas isso



não diminui a luta interior diante da possibilidade de uma situa­ção muito dolorosa ou



até da morte, porque sua decisão não diz respeito à próxima vida, mas ao presente.







Você pode sentir medo de que está enfrentando. Talvez não veja nada que possa



fazer para corrigir a situação. Contudo, a intervenção de Deus em sua vida não



depende de sua autoconfiança, mas da sua crença nEle, em Seu poder ilimitado, em



Sua bondade e em Seu amor. Você não tem de acreditar que o que você quer que



aconteça sempre acontecerá. Basta crer que Deus pode fazer acontecer o que há



de melhor, quando Lhe parecer o momento certo e a Seu modo, porque você confia



nEle.







A fé sabe do mais importante: Deus nunca o deixará nem o desamparará.







Nenhum de nós conhece o futuro. Muitas vezes, não conseguimos pre­ver se um



revés ou uma dificuldade vai durar um minuto, um mês ou o resto da vida. Não



podemos edificar nossa fé sobre a expectativa de resul­tados que fazem sentido



para nós. A certeza que a fé nos dá é a de que Jesus não nos deixará sem consolo.



Ele nos acompanhará e passará pelo fogo ao nosso lado, como esteve com



Sadraque, Mesaque e Abednego.



"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." Tiago 1:17











Pensamento: Deus é criador de todas as coisas perfeitas. Tudo o que há de bom vem dEle, toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do Senhor, de maneira que nada falta àqueles que o amam. Deus não abandona, não prova e nem castiga ninguém. Ele é fiel, não muda, e não pode contradizer-se. Ele não prova ninguém, pode até permitir uma provação, mas dEle mesmo vem a solução.











Oração: Pai querido, obrigado pois o Senhor é bom e faz com que todas as coisas cooperem para o meu bem. Sei que em Ti não há mal algum, e quando passo por provações o Senhor é quem me sustenta. Obrigado Deus. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

Fonte







Fonte: Devoções Diárias



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

NÃO TEMAS EU TE AJUDO

 
 
 
Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo." Isaías 41:13

 

 

Pensamento: Certo dia eu estava caminhando de mãos dadas com o meu irmãozinho e enquanto ele segurava na minha mão ele andava na mesma direção que eu, mas teve um momento em que soltei sua mão e ele começou a se distrair com as coisas, quando percebi ele já estava distante de mim. O Espirito Santo falou ao meu coração que muita vezes acontece isso com aquelas pessoas que não são dependentes de Deus e acham que podem andar sozinhas. Mas o Senhor quer pegar pela nossa mão direita e com toda a sua misericórdia nos ajudar em tudo, pois só Ele pode nos guiar para o caminho verdadeiro e eterno.

 

 

Oração: Senhor obrigado pelo Teu amor por nós. Sem a Tua presença não somos nada, só o Senhor pode nos guiar e transformar o nosso coração. Por isso nos ajude a nunca largar a Tua mão e nos ajude a sermos completamente dependente de Ti. Em nome de Jesus. AMÉM!                                                                                                                        Naiara Hagdon

Fonte Devocional Diário
 
 
 


 


 

 

 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

MORTIFICARDES OS FEITOS DO CORPO








"Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." Romanos 8:13-14
 
 
Pensamento: Esta palavra é maravilhosa, pois além de nos orientar como devemos andar para termos vida eterna, ela também testifica que aqueles que são guiados pelo Espirito são filhos Deus. Aleluia. Que maravilhoso é ser chamado de filho pelo próprio Deus. Vamos deixar o Espirito Santo nos guiar, e renunciar todo desejo carnal, todo apego às coisas deste mundo.
 
 
Oração: Deus obrigado por eu ter o privilégio de poder ser chamado de Seu filho. Entrego minha vida, para que seja guiada pelo Espirito Santo. Espero a cada dia, estar mais no centro da sua vontade. Em nome de Jesus. Amém.
Fonte: Devocional Diário


A SOLUÇÃO PARA A TERRA NÃO CAI DO CÉU




O que vou escrever aqui será de difícil aceitação pela maioria dos leitores e leitoras. Embora o que diga seja fundado nas melhores cabeças científicas, que há quase um século vêm pensando o universo, a situação do planeta Terra e seu eventual colapso ou um salto quântico para outro nível de realização, não penetrou, no entanto, na consciência coletiva nem nos grandes centros acadêmicos. Continua imperando o velho paradigma, surgido no século XVI com Newton, Francis Bacon e Kepler, atomístico, mecanicista e determinístico como se não tivesse existido um Einstein, um Hubble, um Planck, um Heisenberg, um Reeves, um Hawking, um Prigogine, um Wilson, um Swimme, um Lovelock, um Capra e tantos outros que nos elaboraram a nova visão do universo e da Terra.

Para iniciar, cito as palavras do prêmio Nobel de biologia (1974), Christian de Duve, que escreveu um dos melhores livros sobre a história da vida: “Poeira vital: a vida como imperativo cósmico (Campus, 1997): “A evolução biológica marcha em ritmo acelerado para uma grave instabilidade. O nosso tempo lembra uma daquelas importantes rupturas na evolução, assinaladas por grandes extinções em massa” (p.355). Desta vez, ela não vem de algum meteoro rasante como em eras passadas que quase eliminou toda vida, mas do próprio ser humano que pode ser não só suicida e homicida, mas também ecocida, biocida e por fim geocida.

Ele pode pôr fim à vida no nosso planeta, deixando apenas os microorganismos do solo que se contam em quatrilhões de quatrilhões de bactérias, fungos e vírus.

Em razão desta ameaçada montada pela máquina de morte fabricada pela irracionalidade da modernidade, se introduziu a expressão antropoceno, uma espécie de nova era geológica na qual a grande ameaça de devastação se deriva do próprio ser humano (antropos). Ele interveio e continua intervindo de forma tão profunda nos ritmos da natureza e da Terra que está afetando as bases ecológicas que os sustenta.

Segundo os biólogos Wilson e Ehrlich desaparecem entre 70 a 100 mil espécies de seres vivos por ano devido a relação hostil que o ser humano mantem com a natureza. A consequência é clara: a Terra perdeu seu equilíbrio e os eventos extremos o mostram irrefutavelmente. Só ignorantes como R.Trump negam as evidências empíricas.

Em contrapartida, o conhecido cosmólogo Brian Swimme, que na Califórnia coordena uma dezena de cientistas que estudam a história do universo, se esforça para apresentar uma saída salvadora. En passant se diga que B. Swimme, cosmólogo e o antropólogo das culturas Thomas Berry, publicaram, com os dados mais seguros da ciência, uma história do universo, do big-bang até os dias atuais (The Universe Story San Francisco, Harpert, 1992) conhecido como o mais brilhante trabalho até hoje realizado. A tradução foi feita mas a tolice dos editores brasileiros predominou e até hoje não foi lançado. Criaram a expressão a era ecozóica ou o ecoceno, uma quarta era biológica que sucede ao paleozóico, ao mesozóico e ao nosso neozóico.

A era ecozóica parte de uma visão do universo em cosmogênese. Sua característica não é a permanência mas a evolução, a expansão e a autocriação de emergências cada vez mais complexas que permitem o surgimento de novas galáxias, estrelas e formas de vida na Terra, até a nossa vida consciente e espiritual.

Não temem a palavra espiritual porque entendem que o espírito é parte do próprio universo, sempre presente mas que num estágio avançado da evolução se tornou em nós autoconsciente, percebendo-nos como parte do Todo.

Esta era ezóica representa uma restauração do planeta mediante uma relação de cuidado, respeito e reverência face a esse dom maravilhoso da Terra viva. A economia não é da acumulação mas do suficiente para todos de modo que a Terra refaça os seus nutrientes.

O futuro da Terra não cai do céu mas das decisões que tomarmos no sentido de estarmos em consonância com os ritmos da natureza e do universo. Cito Swimme: “O futuro será determinado entre aqueles comprometidos com o Tecnozóico, um futuro de exploração crescente da Terra como recurso, tudo para o benefício dos humanos e aqueles comprometidos com o Ecozóico, um novo modo de relação para coma Terra em que o bem-estar de toda a comunidade terrestre é o principal interesse” (p.502).

Se esse não predominar conheceremos possivelmente uma catástrofe, desta vez efetuada pela própria Terra, para se livrar de uma de suas criaturas que ocupou todos os espaços de forma violenta e ameaçadora das demais espécies, que, por terem a mesma origem e o mesmo código genético, são seus irmãos e irmãs, não reconhecidos mas maltratados e até assassinados.

Temos que merecer subsistir nesse planeta. Mas isso depende de uma relação amigável para com a natureza e a vida e uma profunda transformação nas formas de viver. Swimme ainda acrescenta: “Não poderemos viver sem aquele insight especial que as mulheres têm em todas as fases da existência humana” (p.501).

Essa é a encruzilhada de nosso tempo: ou mudar ou desaparecer. Mas quem crê nisso? Nos continuaremos a gritar.
Fonte: Meditação Diária




sábado, 17 de fevereiro de 2018

JESUS CURA

 

                                                                                                     LC.5,27,32
                                                                               “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes.”
 
 
Como é bom quando nos reconhecemos como sendo doentes e necessitados da graça Divina, eis pois o convite do Senhor: “Vinde” e sereis curados de todos os males e enfermidades. De fato, a decisão é nossa se queremos permanecer enfermos pelos nossos pecados ou se queremos ser como Levi, relatado no evangelho de hoje: levantarmos, abandonarmos tudo e seguirmos Àquele que não está preocupado com as nossas faltas, mas sim com o nosso arrependimento e nossa disposição em segui-lo. Quando se está doente fisicamente, não permanecemos sentados, sem procurarmos o médico para o tratamento da enfermidade e, consequentemente, obter a cura. Conscientes das nossas enfermidades, busquemos também o médico das almas, o Senhor da vida.
 
Muitas vezes perdemos o foco e o centro da nossa existência humana, nos aborrecemos com os pecados dos outros, achando que eles são mais pecadores do que nós, apontando o dedo a “este ou aquele” que fez isso e aquilo, demostrando assim os mesmos comportamentos dos doutores da lei que criticavam Jesus por conviver com os pobres, ajudando-os a carregar os seus fardos pesados e a curá-los de suas enfermidades. Portanto, é necessário sabermos a que lado pertencemos: ao dos doutores da lei que se acham sãos e justos ou daqueles que se reconhecem doentes e necessitados de cura e libertação a fim de sermos curados pelo único médico? Façamos esta reflexão.
FONTEFonte: Meditação Diária
 


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

42 QUILÔMETROS DE VIDA


 
 

 
 
 
 
 
 
Assim nós temos essa grande multidão de tes­temunhas ao nosso redor. Portanto,
 deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em
 nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós.
 
Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé
 começa, e é ele quem a aperfeiçoa.
 
Começara a me afastar daquilo para o que eu sabia Deus estava me chamando
 havia alguns meses. Acho que cansara do esforço.
 
Pensando melhor, não me afastei necessaria­mente, apenas parei de avançar.
 Subconsicentemente, perguntava-me por que havia sequer escolhido entrar nessa
 corrida. Tendo me esquecido da emoção da arrancada e da sensação de forçar os
 pés contra o chão, tudo em que pensava era como o asfalto estava quente.
 
Foi só parar para recuperar o fôlego para me desgarrar do bando. A distância que
 me separa do outros parece tremenda, mas ainda sinto uma força dentro de mim, a
 voz do meu Treinador, sempre muito próxima, me instigando a continuar apesar da
 minha falta de determina­ção. Por que Ele ainda se importa? Não vê que perdi e
 desisti? Não só isso: não cumpri o que prometera a Ele e aos outros — aos demais
 corredores, aos patrocinadores, aos fãs, aos familiares e a mim mesmo.
 
Ele insiste que nada disso importa e quer apenas que eu esqueça o passado, os
 últimos e cruéis quilôme­tros, levante e volte a correr. Digo-lhe que não consigo, que
 não conseguirei completar o percurso. Olhe para mim: depois de uns 15 ou 20
 quilômetros, já estou sentado! De onde Ele teria tirado a ideia de que sou capaz?
 
Ele me diz que me dará a força, serve-me um copo de água refres­cante. O sabor
 excelente me mostra que eu havia parado de beber do líquido maravilhoso por
 algum tempo. Por algum motivo, concluíra que não tinha o tempo.
 
Meu treinador me diz que vai comigo, marcando a cadência até o fim. “Mas não vou
 vencer se não forçar o ritmo” — argumento.
 
Ele me faz recordar que não corro apenas pelo troféu. O propósito não é superar os
 outros maratonistas. Corro por uma causa — fazer minha bandeira cruzar a linha de
 chegada. Não comecei a corrida para desistir.
 
O copo se esvazia, minha sede está aplacada e é hora de voltar para a estrada.
 Mesmo ciente do tempo que perdi ali sentado, uma parte de mim ainda grita para eu
 sentar de novo. A temperatura na estrada subiu uns cinco graus. Mas será que isso
 basta para me deter? Nasci para correr! — digo a mim mesmo. Mas ainda estou ali
 parado. Não posso decepcioná-lO — tento me convencer, mas a sombra me segura
 como uma corrente.
 
Então ouço vozes trazidas pela brisa gentil que me envolve! Logo ali, no fim da
 curva, eles me chamam e acenam para mim. São os campeões de corridas
 passadas. Não são turistas bebericando coquetéis do outro lado da cerca. Suas
 vozes superam em muito o rugido das arquibancadas. Lugares de honra são
 reservados em reconhecimento àqueles que pagaram o preço e terminaram a
 carreira e cruzaram a linha de chegada.
 
Agora me chamam. Não: gritam meu nome. “Corra com o vento!” — me dizem.
 É hora! Meu coração dispara, mas a hesitação não me larga. Será que vou
 conseguir? “Sim!” — meu treinador promete. “Estou aqui com você e o orientarei até
 o fim. Não pense no esforço, mas na meta. Principalmente, não exija demais de si
 próprio, pois, no fim, o importante é não desistir.”
 
Como sempre, o primeiro passo é o mais difícil. Acho que foi o que Ele nos diz para
“correr sem desanimar”. A partir daí, cada passo parece mais leve que o anterior.
 Acho que con­sigo. Não! Juntos, nós conseguimos.
 
Chegará o dia em que você vai olhar para trás e ver que tudo que você fez e que
 valeu a pena impôs, no início, um desafio. E é assim que deve ser, porque os
 grandes desafios muitas vezes preparam pessoas comuns para sucessos
 extraordinários.
 
Toda luta surge por uma razão — muitas vezes para acrescentar à experiência ou
 para ensinar algo. Uma grande viagem nunca é fácil e as adversidades do caminho
 não serão perdas de tempo se você aprender e crescer com elas. —Angel Chernoff
 
 
Oração: Pai querido, quero entregar meus caminhos ao Senhor, meu trabalho, minha profissão, minhas finanças, para que o Senhor me ajude a administrar honestamente tudo o que o Senhor tem me dado. Quero dar um bom testemunho, consultando ao Senhor antes de negociar, comprar e vender para que eu não cause prejuízos a ninguém, para que eu seja um .
Fonte :Devoções Diária


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Olavo Guerrero: ¨BEM SEI QUE NENHUM DE SEUS PROPÓSITOS PODEM SER I...

Olavo Guerrero: ¨BEM SEI QUE NENHUM DE SEUS PROPÓSITOS PODEM SER I...: ¨                 O ministério de João Batista foi principalmente um trabalho preliminar do realizado   por Jes...

¨BEM SEI QUE NENHUM DE SEUS PROPÓSITOS PODEM SER IMPEDIDOS

¨
 
 
 
 
 
 
 
 
O ministério de João Batista foi principalmente um trabalho preliminar do realizado
 por Jesus. A mensagem do primeiro foi de arrependimento e proclamava a chegada
 do Salvador. Alguns de seus seguidores permaneceram com ele, enquanto outros
 se converteram discípulos de Jesus.
 
Ele é reconhecido como um pregador zeloso, talvez pelo fato de ser nazereu desde
 o nascimento, con­dição que o proibia de beber bebidas alcoólicas e cortar o cabelo,
 dentre outras restrições. O Batista também esperava muito de seus seguidores,
 como evidencia a pergunta que em determinada ocasião eles fizeram a Jesus: “Por
 que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, mas os Teus discípulos não jejuam?”
 
É possível que estivessem confusos — e com um pouco de inveja — por causa do
 estilo de vida mais liberal que tinham os discípulos de Jesus. Talvez a pergunta
 tivesse até uma pequena carga de desprezo, embutisse uma leve reprimenda e
 sugerisse que Jesus fizesse Seus seguidores entrar na linha. A reposta de Jesus
 foi: “Podem estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está
 com eles? Dias, porém, virão em que o noivo lhes será tirado, e nesses dias
 jejuarão.” É como se dissesse: “Relaxem. Os problemas certamente virão. O melhor
 é desfrutar os momentos de paz enquanto existem.”
 
Às vezes tornamos a vida mais difícil que o necessário, assumindo mais do que
 Deus espera de nós. Complicamos o que pode ser simples. Afinal, o principal que
 Ele deseja é o amor. O profeta Miqueias assim explicou: “Ele já deixou claro como
 devemos viver: o que fazer, o que Ele procura em homens e mulhe­res. É muito
 simples: façam o que é correto e justo ao próximo, sejam compassivos e leais em
 seu amor e não se levem tão a sério.”
 
Sem dúvida, há ocasiões em que o caminho é pedregoso ou nos vemos diante de
 decisões de grande impor­tância. Mas quando não estamos em tempos tão críticos,
 devemos evitar complicar as coisas tentando resolver todos menores detalhes da
 vida. Do contrário, corremos o risco de não desfrutar a plenitude da alegria e da paz 
 que vêm com a presença de Deus.
 
A vida não é sempre complicada nem todas as decisões determinam nosso destino.
 Vamos nos lembrar disso e, quando apropriado, relaxar.
"Busquei ao SENHOR, e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores." Salmos 34:4
 
 
Pensamento: O medo é algo que está presente em nossas vidas, aliás foi Deus que permitiu que o medo existisse, pois ele é necessário, o medo pode ser útil, quando nos dá um senso de sobrevivênvia, nos alerta do perigo, etc. Mas o medo pode ser um pecado, quando ele é limitador e não permite que façamos o que é necessário para cumprir a vontade de Deus em nossas vidas. O medo não pode acontecer no momento que devemos ter fé e fazer o que Deus quer que façamos. Se isso acontecer faça como o salmista, busque ao Senhor e Ele o livrará de todos os seus temores.
 
 
Oração: Pai querido, perdoa porque as vezes tive medo de falar do Seu amor para alguém, ou porque as vezes tive medo de tomar uma decisão que traria bons resultados para minha vida, perdoa pela falta de fé. Mas eu quero clamar agora ao Senhor, e pedir que por favor o Senhor traga mais coragem a minha vida, para que eu possa praticar sua obra com mais ousadia. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
 
Fonte: Devoções Diárias