segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A FALTA DE PERDÃO


A falta de perdão é como lixo interno
Para muitos de nós é difícil perdoar, porque isso implica tocar nas feridas e mexer em situações dolorosas, implica abrir o coração e remexer no "lixão" de nossa vida. 
Seria mais fácil não tocar em nada disso! 
Mas, imagine conservar uma lata cheia de lixo durante um mês dentro de casa?  Ninguém iria agüentar o mau cheiro e a contaminação.

 O mesmo vale para nossa vida espiritual. Jogar fora o "lixo" causado pela falta de perdão significa colocá-lo aos pés da cruz de Cristo, para que possa ser queimado. O lugar desse lixo não é no seu coração, é aos pés da cruz de Jesus Cristo!

Esse convite ao perdão não é uma imposição. Você poderia dizer:
 "Além de tudo pelo que eu já passei, ainda sou obrigado a perdoar?" 
Deus quer lhe dar a graça de retirar de seu coração tudo que está estragado. 
Lembre-se: Deus é amor! Somos a imagem e semelhança d'Ele, por isso, dentro de nós só devem ficar sentimentos bons, como o amor e tudo o que nos ajuda a amar. 

Aquilo que é contrário ao amor é tóxico e venenoso, pois somos feitos para o amor; não para o ressentimento, o ódio, a mágoa, o pecado e a falta de perdão.

Por isso, é preciso viver o amor em plenitude.
 E para vivê-lo assim é preciso ter fé e confiança em Deus. Peça essa graça ao Espírito Santo.

Seu irmão:monsenho jonas Abib

Oração: Pai eu te peço abençoa todos os perdidos Senhor, chega até eles e faz morada Pai, pois todos nós queremos ir para o seu reino. Amém.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

O SENTIDO DA VIDA

Foto: Internet

Mesmo diante de tantas injustiças, mentiras, violência e degradação do ser humano, acredito que a vida não se limita às notícias ruins.
 Concordo com o cineasta italiano Roberto Benigni: “A vida é bela”. Podemos atenuar más notícias com sabedoria, positividade e fé! As situações difíceis nos fazem pensar:
 qual é o sentido da vida?
 Creio que saber para que existimos é a maior questão de todas, pois, pior do que a morte, é uma vida sem propósito.
 É também um fato que não podemos demorar para encontrar a resposta a esta questão, porque a vida na terra é breve e passageira.
Como o apóstolo Tiago coloca nas Escrituras, a vida é tão breve que pode ser descrita da seguinte forma: 
“A vida é como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa”. Naturalmente, todos concordamos com ele.
 Sabemos que a vida é curta;
 mas quanto ao seu sentido, devemos confessar que esta não é uma pergunta de fácil resposta.

Não é com um argumento simplório que vamos dar fim a dúvidas ao redor deste tema.
 Todavia, acredito que existe uma resposta e ela está em direção a um ser superior;
 não sou propenso a pensar de forma nenhuma que a existência do homem se restringe apenas à sua forma humana.
 Esta é apenas uma parte, a parte física.
Concordo com o filósofo ateu J.Bertran Russell, quando disse: 
“A menos que se admita a existência de Deus, a questão que se refere ao propósito da vida não tem sentido”. Esta pergunta é tão pertinente que, diariamente, pessoas do mundo todo buscam o sentido da vida por meio de religiões, esportes, piedade, negócios, prazeres, estudos e relacionamentos.
Alguns chegam ao desespero de se entregar aos vícios, numa frenética busca por sentido, razão e propósito. 
Contudo, encontramos pessoas que diariamente nos provam que estas alternativas não trazem um sentido efetivo para vida. Elas buscam e vivem estas possibilidades e os prazeres que geram, mas todos eles passam e elas continuam buscando algo.
Grande parte dessa frustração está no fato de que o homem busca o sentido para vida dentro de si mesmo, esquecendo-se de que o homem é criação e não criador.
 Naturalmente, a criação não nasce com essa resposta dentro de si mesma. Um exemplo dessa grande busca é a realidade da grande quantidade de vendas de livros de autoajuda no mercado editorial mundial.
 Não posso dizer que eles são ruins completamente.
 Entretanto, basicamente todos eles seguem uma mesma direção: Dê valor aos seus sonhos, defina seus valores, estabeleça metas, foque no seu ponto forte, aspire grandes objetivos, vá a luta, mate um leão por dia, seja disciplinado, acredite em si mesmo, envolva outras pessoas, jamais recue diante dos problemas etc…

Via de regra, seguem na direção de que tudo é colocado sobre o homem, como se ele fosse uma “máquina de respostas e soluções”. Não sobra nenhum espaço para a busca e a dependência por uma espiritualidade superior.
 É lógico que estas orientações são boas e eu as aplico em minha vida, com bons resultados.
Contudo, esta não é a grande essência da vida. 
O propósito da vida é maior que nossa carreira, família, sonhos e ambições.
 O propósito de sua vida está num ser superior; para um propósito superior, devemos viver para além de nós mesmos.
 Por isso, você não descobrirá o propósito da vida olhando para si mesmo.
Precisamos nos voltar a Deus, o supremo criador, e buscar as respostas que precisamos. Assim, não 
vamos matar e morrer por uma busca de sentido baseada apenas no que podemos ver, tocar e ter. Você já descobriu o sentido da sua vida e já se entregou a essa causa? 
Ou ainda está pensado que patrimônio e senso de sentido são sinônimos?
 Como disse o escritor Mark Twain:
 “As duas datas mais importantes da sua vida são: o dia do seu nascimento e o dia em que você entende o propósito da sua vida!”fonte:Meditação \\\diária.
"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos." Salmos 119:105
Pensamento: Deus é luz e Sua palavra ilumina nossa mente, nosso coração, nossa vida. Quando meditamos na palavra, toda escuridão, trevas, sofrimento, engano e mentira começam a ser eliminados da nossas vidas. Passamos a olhar a vida com outros olhos, e começamos a encontrar caminhos melhores e novas oportunidades a cada dia.


: Pai querido obrigado porque tua palavra é tão completa, e realmente é capaz de suprir TODAS nossas necessidades. Que coisa boa é poder meditar na tua palavra quando estamos perdidos, e logo obter uma resposta, sei que o Senhor se agrada quando consulto a biblia em meio a uma decisão dificil, pois esta atitude demonstra fé e dependência ao Senhor. Obrigado por tudo e que eu lembre sempre de meditar na palavra e orar sem cessar. Em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

DEZ DIREITOS DO CORAÇÃO


atualmente se constata fecunda discussão filosófica sobre a necessidade do resgate da razão cordial, como limitação da excessiva racionalização da sociedade e como enriquecimento da razão instrumental-analítica, que deixada em livre curso, pode prejudicar a correta a relação para com a natureza que é de pertença e de respeito a seus ciclos e ritmos.
 Elenquemos aqui alguns direitos da dimensão do coração.

1. Proteja o coração que é o centro biológico do corpo humano. 

Com suas pulsações irriga com sangue todo o organismo fazendo que viva. 

Não sobrecarregue-o com demasiados alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.


2. Cuide do coração. Ele é o nosso centro psíquico.
 Dele sai, como advertiu Jesus, todas as coisas boas e ruins. Comporte-se de tal maneira que ele não precise se sobressaltar face aos riscos e perigos.
 Mantenha-o apaziguado com uma vida serena e saudável.


3. Vele seu coração. 
Ele representa a nossa dimensão do profundo. Nele se manifesta a consciência que sempre nos acompanha, aconselha, adverte e também nos pune. No coração brilha a centelha sagrada que produz em nós entusiasmo.
 Esse entusiasmo filologicamante significa ter um “Deus interior” que nos aquece e ilumina.
 O sentimento profundo do coração nos convence de que o absurdo nunca vai prevalecer sobre o sentido.


4. Cultive a sensibilidade, própria do coração. Não permita que ela seja dominada pela razão funcional. Mas componha-se com ela. É pela sensibilidade que sentimos o pulsar do coração do outro. Por ela intuímos que também as montanhas, as florestas, os animais, o céu estrelado e o próprio Deus têm um coração pulsante.
 Por fim damo-nos conta de que há um só imenso coração que late em todo o universo.


5. Ame seu coração. Ele é a sede do amor. É o amor que produz a alegria do encontro entre as pessoas que se querem e que permite a fusão de corpos e mentes numa só e misteriosa realidade. É o amor que produz os milagres da vida pela união amorosa dos sexos e ainda a doação desinteressada, o cuidado dos mais desvalidos, as relações sociais includentes, as artes, a música e o êxtase místico que faz a pessoa amada fundir-se no Amado.


6. Tenha um coração compadecido que sabe sair de si e se colocar no lugar do outro para com ele sofrer e carregar a cruz da vida e também juntos celebrarem a alegria.


7. Abra o coração para a carícia essencial. Ela é suave como uma pena que vem do infinito e nos dá a percepção, pelo toque, de sermos irmãos e irmãs e de pertencermos à mesma família humana habitando a mesma Casa Comum.

8. Disponha o coração para o cuidado que faz o outro importante para você. Ele cura as feridas passadas e impede as futuras. Quem ama cuida e quem cuida ama.

9. Amolde o coração para a ternura. Se quiser perpetuar o amor cerque-o de enternecimento e de gentileza.

10. Purifique dia a dia o coração para que as sombras, o ressentimento e o espírito de vingança que também se aninham no coração, nunca se sobreponham à bem-querença, à finura e ao amor. Então ele pulsará no ritmo do universo e encontrará repouso no coração do Mistério, aquela Fonte originária de onde tudo procede e que nós chamamos simplesmente de Deus.
Tem sentido estas cinco recomendações que reforçam o amor.
1. Em tudo o que pensar e fizer coloque coração. A fala sem coração soa fria e institucional. 
Palavras ditas com coração atingem o profundo das pessoas. Estabelece-se então uma sintonia fina com os interlocutores ou ouvintes que facilita a compreensão e a adesão.
2. Procure junto com o raciocínio articulado colocar emoção. Não a force porque ela deve espontaneamente revelar a profunda convicção daquilo que crê e diz. Só assim chega ao coração do outro e se faz convincente.

3. A inteligência intelectual fria, com a pretensão de tudo compreender e resolver, gera uma percepção racionalista e reducionista da realidade.
 Mas também o excesso da razão cordial e sensível pode decair para o sentimentalismo adocicado e para proclamas populistas que afastam as pessoas. Importa sempre buscar a justa medida entre mente e coração mas articulando os dois polos a partir do coração.
4. Quando tiver que falar a um auditório ou a um grupo, procure entrar em sintonia com a atmosfera ai criada. Ao falar, não fale só a partir da cabeça mas dê primazia ao coração. É ele que sente, vibra e faz vibrar
. Só são eficazes as razões da inteligência intelectual quando elas vêm amalgamada pela sensibilidade do coração.

5. Crer não é pensar Deus. Crer é sentir Deus a partir do coração
. Então nos damos conta de que sempre estamos na palma de sua mão e que uma Energia amorosa e poderosa nos ilumina e aquece e preside os caminhos da vida, da Terra e do inteiro universo.Fonte:Meditação diária

Oração: SENHOR, Deus e Redentor, Guardador de muitas promessas, obrigado por permitir que eu deposite minha esperança, meu futuro, e meu significado nas suas mãos. Dê-me coragem e confiança em saber que o Senhor não permitirá que eu seja envergonhado, mas que deixará que eu participe da sua justiça naquele dia no qual eu estiver diante do Senhor. No nome de Jesus. Amém.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

VÃS REPITIÇÕES

O mundo está cheio de pessoas que se julgam guerreiros de oração, mas que nem sabem o que é orar.

 Utilizam-se de fórmulas, programas, conselhos e técnicas de vendas para conseguir o que querem de Deus. 
Mateus 6.7

“Conhecimento de fala, mas não de silêncio;
 conhecimento de palavras e ignorância da Palavra.” Vivemos em uma era de comunicação em massa e comunhão mínima. Quando temos um bom ouvinte, não precisamos falar muito nem alto. 

Deus é um bom ouvinte.
Você já usou vãs repetições em suas orações?

Espírito Santo, faze a ligação entre as palavras de minha boca e os significados em meu coração para que minhas palavras nunca fiquem sem sentido pessoal e meu espírito, sem um meio de expressão.>> Retirado de Um Ano com Jesus [Eugene H. Peterson].
"Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta." Mateus 7:7-8

Pensamento: No sermão do monte Jesus pregava para a multidão, e neste momento da mensagem, Suas palavras são de esperança, demonstrando como Ele é fiel para àqueles que o seguem !!!
 Repare neste versículo, para todas as nossas atitudes, Jesus afirma que há uma resposta positiva nos aguardando !!!
 Então se eu tenho fé, uma vida de intimidade com Deus, uma vida de renúncia e fidelidade ao Senhor, Ele irá me honrar !!! Através da oração pedimos e com fé recebemos !!! A resposta vem de Deus !!! 
Se estiver difícil, clame, chore, derrame-se no altar do senhor, insista, persista, pois todo aquele que pede, recebe !!! 
Deus cumpre Suas promessas, os que buscam, encontram !!!
 Deus tem prazer em nos abençoar. (obrigado pela ajuda amore).


Oração: Pai querido, eterno Deus de amor, obrigado pela sua fidelidade e pelo seu sustento.
 Obrigado porque posso confiar todas minhas necessidades a ti, pois sei que o Senhor suprirá todas elas.
 Perdoa pelas vezes que faltou fé e duvidando, ou então pelo orgulho ou cobiça, acabei dando um passo precipitado e contrai algum tipo de dívida. Ajuda-me a estar com as contas em dia, para que eu possa dar um bom testemunho de servo de Deus. 
Eu oro em nome de Jesus. Amém.Fonte Devocional Diário.



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

CASA COMUM




Frase para refletir:
Antes que o sol se ponha, pense em algum ato que leve à conversão de alguma pessoa e execute-o com todas as suas forças” (C. H. Spurgeon).
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Conversão significa também mudança de nossa maneira de viver no mundo.

 Não podemos e nem temos o direito de viver como gafanhotos do planeta! A Terra é a Casa Comum da vida animal, mineral e vegetal.
 Precisamos rever nossos conceitos, encontrar uma maneira de viver mais simples e sustentável.


Deus criou o humano e o colocou num jardim. 
O Éden é o lugar simbólico da beleza e do equilíbrio da criaç

ão. É tarefa de todos nós cuidar desse imenso jardim que Deus nos concedeu.
 O consumismo ameaça a vida na Terra!
 E a vida humana também está dentro dessa ameaça…

Procure cuidar mais da natureza, evite toda forma de desperdício, recicle seu lixo, não jogue nas ruas aquilo que você não quer mais!Fonte:Meditação Diária.
ESUS, LUZ DO MUNDO
Jesus falou ainda: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida”.
(joão8-12)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A SABEDORIA DE DEUS

É claro que Deus sabia o que aconteceria se elas, as criaturas dotadas de livre-arbítrio, usassem a sua liberdade da forma errada: aparentemente ele achou que valeria a pena correr o risco.
 Talvez nos sintamos inclinados a discordar dele. Porém, há um problema quando discordamos de Deus. Ele é a fonte da qual extraímos todo o nosso poder de raciocínio: você não poderia estar certo e ele, errado, da mesma forma que um córrego não pode elevar-se acima do nível da sua nascente. Quando você está discutindo com Deus, está tentando argumentar com o próprio poder que o capacita a argumentar: é como se você cortasse fora o galho em que se encontra assentado. Se Deus pensa que esse estado de guerra no universo é um preço que vale a pena pagar pelo livre-arbítrio — isto é, por ter feito um mundo vivo em que as criaturas são capazes de fazer o bem ou praticar o mal de verdade, um mundo em que algo de real importância pode acontecer, não sendo apenas um mundo de brinquedo que só reagisse quando ele apertasse os botões — então, temos de supor que vale a pena pagar o preço.Fonte: Ultimato.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

SEM CRUZ HÁ FRUSTAÇÃO

SEM CRUZ HÁ FRUSTRAÇÃO
Foi-se triste
Lembra da cena do encontro do jovem rico com Jesus? O rapaz foi correndo, cheio de 
entusiasmo ao encontro de Cristo.
 Aos pés do Senhor mostrou-se disposto a fazer tudo o que Deus lhe pedisse. Mas, quando Jesus concretizou, falando de entregar-se a Deus e segui-lo, o jovem abaixou a cabeça e foi-se embora triste (cf. Mc 10, 17-22).

Pensemos agora em nós e na razão das nossa tristezas.
Contava São Josemaría Escrivá que conhecera um menino a quem a mãe havia ensinado, desde pequeno, a rezar de manhã e à noite.
 Ao acordar, recitava juntamente com ela o ato de consagração a Nossa Senhora: “Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova da minha devoção para convosco, vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca…” Não terminava, porém, a enumeração, porque – como quem quer prevenir equívocos – intercalava com veemência: “menos o meu coelhinho”
. Tudo estava ele disposto a oferecer a Nossa Senhora…, menos o seu coelhinho. São Josemaria, ao narrar esse episódio, dizia aos que tínhamos a fortuna de ouvi-lo que pensássemos também se não teríamos o nosso “coelhinho”.
Será que não temos mesmo?
 Seja qual for a nossa idade 
– ainda que já estejamos descendo a última ladeira da vida –, o “coelhinho” é todo e qualquer “menos isto” que nós opomos a Deus, ou seja, toda e qualquer reserva ou condição intocável.
Para o jovem rico, o problema residia nas riquezas. Para nós, onde está? Qual é a nossa ressalva, o nosso “menos isto”?
Uns colocam o rótulo de intocável no seu comodismo burguês: vida cristã, sim, mas sem falar muito em sacrifícios nem renúncias. Outros desconversam quando Deus, de algum modo, lhes pede que vivam bem a castidade: parecem-se com o governador romano Félix, que gostava de ouvir São Paulo, prisioneiro em Cesareia, até o dia em que o Apóstolo começou a falar-lhe sobre a castidade e o juízo futuro. 
Félix, então, todo atemorizado, disse-lhe:
 “Por ora podes retirar-te; mandar-te-ei chamar em outra ocasião” (At 24, 25).
Há outros, casados, que talvez tenham o seu “menos isto” no filho que demoram a ter por comodismo; outros fecham os ouvidos à sua própria consciência, quando lhes diz que a honestidade nos negócios está acima da ganância; outros ainda querem ser bons cristãos, mas sem combater os defeitos que mais os dominam e lhes estão deteriorando o convívio familiar, prejudicando o trabalho ou congelando o crescimento espiritual: tudo menos renunciar à prepotência, ao comodismo, à inconstância, à crítica, ao excesso nos “aperitivos”, à desordem nos horários, etc.
E, dentro deste triste campo das recusas, é amargamente penoso – deploravelmente melancólico – o caso dos que chegam à beira de uma entrega total, para a qual Deus os escolheu desde toda a eternidade; dos que enxergam uma vocação divina que com a sua claridade os deslumbra e, na hora decisiva, se encolhem por medo e se “retiram tristes”, escondendo-se sob o manto cinzento do medo, como o jovem rico.
Seja qual for o caso, existe em todos um denominador comum: a recusa a corresponder ao amor de Deus.
Importa gravar bem este ensinamento do Evangelho. Ver claramente que não é só a rejeição radical de Deus que leva a vida ao fracasso; é também a rejeição do plano de Deus a nosso respeito, ou de algum aspecto importante do mesmo.

Cada ser humano veio ao mundo para ser o protagonista de um programa divino. Deus não nos lançou à toa na vida, mas tem um projeto para cada um de nós, que nos vai dando a conhecer – de muitos modos – com a sua graça. D
epende da nossa liberdade aceitá-lo, dizendo “sim” a cada apelo divino, ou recusá-lo. Se o aceitarmos, nos encontraremos a nós mesmos, acharemos a plenitude da nossa realização. Se o recusarmos, afundaremos na frustração.
Comentando este vazio árido de uma vida frustrada, escreve poeticamente Saint-Exupéry que, num oásis do deserto africano, «junto da fonte, uma mocinha chorava, com a fronte oculta no cotovelo. Pousei-lhe docemente a mão nos cabelos e virei para mim aquele rosto.
 Não lhe perguntei a causa do desgosto, por saber perfeitamente que ela estava muito longe de o conhecer
. A mágoa é sempre feita do tempo que corre e não formou o seu fruto” 1.

Adaptação de um trecho do livro de F.Faus, Lágrimas de Cristo, lágrimas dos homens.
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Ano da Misericórdia
Ao mesmo tempo que notamos o poder da graça que nos transforma, experimentamos também a força do pecado que nos condiciona – diz oPapa Francisco –. Apesar do perdão, carregamos na nossa vida as contradições que são consequência dos nossos pecados. 

No sacramento da Reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos permanece.
 A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. 
Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado (Bula Misericordiae vultus, sobre o Jubileu da Misericórdia e a Indulgência do Jubileu, n. 22). Fonte:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

OSacrifício Voluntário

1 – O SACRIFÍCIO VOLUNTÁRIO

 Se alguém quiser
Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (Mat 16,24).

 Ao dirigir essas palavras aos discípulos, Jesus fala de algo que depende de nós.

 Algo que podemos fazer ou não -Se alguém quiser…-, algo que pertence, portanto, à nossa livre iniciativa.
Sempre a Cruz – a mortificação pequena ou grande – deve ser tomada livremente:
 só se nós queremos, é que sacrificamos um fim de semana para dar assistência aos pobres; se nós queremos, deixamos de ir ao cinema para visitar um doente; se nós queremos, assumimos
 2 em casa os trabalhos mais sacrificados; se nós queremos, mortificamos a curiosidade, a gula, a destemperança no falar, etc.
Sacrifícios voluntários? Mortificação? Meter na nossa vida mais “cruzes”, quando a vida já traz tantas sem procurá-las? Por quê?
O Espírito Santo  nos responderá pela boca de São Paulo.

Este Apóstolo usa com frequência de uma comparação: a imagem dos dois homens que estão sempre brigando dentro de nós: o homem velho e o homem novo.
Poderíamos traduzir por “homem modelado pelos parâmetros mundanos, pagãos” e “homem modelado – conforme a imagem de Cristo – pelo amor, pela graça do Espírito Santo”.
Assim, escrevendo aos Efésios, São Paulo pede-lhes: Não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê das suas ideias frívolas [...]. Renunciai à vida passada
, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras.
 Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em justiça e santidade verdadeiras (Ef 4,17.22-24). É claro que lhes está propondo uma luta constante, mediante a qual deverão arrancar – como se arrancam no jardim as ervas daninhas – o homem velho, para revestir-se do homem novo.
As mesmas ideias, mais sinteticamente expostas, encontramo-las na Carta aos Colossenses: 
Vós vos despistes do homem velho com os seus vícios, e vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem dAquele que o criou (Cl 3,9-10).

Um terceiro texto, dirigido aos Gálatas, completa os anteriores: Os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências (Gl 5,24).
 Para entender o que quer dizer, é preciso ter presente que, na mesma carta, havia explicado o que é a carne e as suas concupiscências (palavra que literalmente significa maus desejos), mostrando que por carne entende – como é comum em textos bíblicos – a vida egoísta, afastada da graça de Deus e mergulhada no materialismo, cujo deus é o ventre [...] e só tem prazer no que é terreno (Fil 3,19).

Característica típica do homem velho é a de se deixar dominar pelos desejos da carne, que – como explica detalhadamente o Apóstolo – são fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdia, bandos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes (Gál 5,19,21).

Esta é a carne que deve ser crucificada, ou seja, mortificada, dominada e vencida com a renúncia, com a luta, com a Cruz.
Purificação voluntária
A mortificação voluntária – que faz parte essencial da luta do cristão – é um meio necessário de purificação.

Santo Agostinho tem um pensamento muito profundo a esse respeito. Lembra que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, e que o pecado “deformou” essa imagem e apagou a semelhança.
 A graça de Deus, recebida no Batismo, fez-nos renascer para uma vida nova, dando-nos a graça. 
É tarefa nossa colaborar com a graça para limpar os males que nos deformam; só assim a graça nos devolverá à “forma” primeira, que é a imagem do ser de Deus

 [1], a autêntica personalidade dos filhos de Deus.
Como é sugestiva essa ideia, para nos ajudar a compreender que a formação cristã não se limita ao conhecimento da verdade, da doutrina – a ler, estudar, aprender- , mas exige um trabalho de purificação –de limpar, de extirpar, de endireitar, de podar o que procede do egoísmo–, para podermos “arrancar a triste máscara que forjamos com as nossas miséria
[2]”, e estarmos em condições de ir reproduzindo fielmente em nós os traços do nosso modelo, Jesus Cristo.
Pensemos seriamente, nestes dias, qual é o nosso homem velho, quais são as nossas paixões e concupiscências, para assim podermos descobrir as mortificações que precisamos fazer para arrancar de nós as máscaras deformantes
. Não é muito difícil adivinhar. Difícil é concretizar… e fazer.
Na realidade, todos notamos em nós mesmos defeitos que nos prejudicam, hábitos, vícios de diversas espécies, que nos dominam; falhas de caráter que atrapalham o nosso trabalho; atitudes desagradáveis ou omissões no nosso relacionamento com os outros… Pois bem, aí é que deve entrar a nossa cruz, ou seja, os sacrifícios necessários para corrigir tais defeitos e revestir-nos do homem novo.
Adaptação de um trecho do livro de F.Faus, A sabedoria da Cruz
=====
Ano da Misericórdia:
Quantas páginas da Sagrada Escritura – diz o Papa Francisco – se podem meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai! [...]. As páginas do profeta Isaías poderão ser meditadas, de forma mais concreta, neste tempo de oração, jejum e caridade. «O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente …, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. [...]

»Se retirares da tua vida toda a opressão, o gesto ameaçador e o falar ofensivo, se repartires o teu pão com o faminto e matares a fome ao pobre, a tua luz brilhará na escuridão, e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio-dia. O Senhor te guiará constantemente, saciará a tua alma no árido deserto, dará vigor aos teus ossos. Serás como um jardim bem regado, como uma fonte de águas inesgotáveis » (cf. 58, 6-11).
(Bula Misericordiae vultus, sobre o Jubileu da Misericórdia, n. 17).


[1] Cfr. Sermão 125,4. Patrologia Latina 38,962.
[2] Cfr. Josemaría Escrivá: Via Sacra, sexta estação
"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores." Salmos 1:1


Pensamento: Deus busca um relacionamento puro com o homem. 
A bíblia mostra Deus sempre falando com os seus servos com relação a santidade
. Não há como sermos servos de Deus e continuarmos como impios. Jesus Cristo fala que temos que ser sal da terra e luz do mundo. 
Vivemos no meio dos pecadores, mas não no caminho dos pecadores, temos sim que mostrar a diferença e sermos uma testemunha viva do agir e do poder de Deus neste mundo.



Oração: Senhor, em nome do teu Filho Jesus lhe pedimos, nos ajude a fazermos a diferença neste mundo, nos ajuda a sermos luz, nos ajuda a sermos um referência para conduzirmos as pessoas a Cristo. Não nos deixe cair em tentação, não nos deixe andar no caminho dos pecadores mas sim nos teus caminhos, te agradecemos, em nome de Jesus, amém.





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Um RELATO DE FÉ E AÇÕES

u vou lhe mostrar a minha fé por meio das minhas ações. (Tg 2.18b)


Se tivesse tempo, papel, tinta e memória suficientes, e menos modéstia,
 Tiago poderia ter se estendido bem mais depois de escrever:
“Eu vou lhe mostrar a minha fé por meio das minhas ações”. Ele abriria o verbo assim:
“Embora tenhamos sido criados no mesmo lar e tido a mesma mãe, eu e meu irmão não críamos em Jesus.
 A essa altura, em meu íntimo e sem ofender minha mãe e meu pai, nunca acreditei naquela história que eles nos contavam de que o Senhor era filho só de minha mãe. De vez em quando, pensava que Jesus era megalomaníaco, por dizer, por exemplo, que ele e o Pai eram uma só pessoa. 
Os milagres que Jesus fez, sua sabedoria, as horas que gastava em oração, a transfiguração que, segundo os filhos de Zebedeu, ele sofreu naquele monte – eu atribuía tudo isso ao fato inegável de que ele era um paranormal e nada mais.


“Porém, depois que fiquei sabendo do túmulo vazio, apesar da presença de uma guarda numerosa da tarde de sexta-feira até a madrugada do primeiro dia da semana – eu e meus irmãos entregamos os pontos! Eu pedi desculpas à minha mãe por ter duvidado de que a primeira gravidez dela havia sido, de fato, sobrenatural. Imediatamente me tornei discípulo de Jesus e comecei a me reunir com minha mãe, meus irmãos, os apóstolos e os demais discípulos, para orar num sobradinho de Jerusalém.
 Eu era um dos 120 irmãos que elegeram Matias para o lugar de Judas.
 Com o passar do tempo, passei a ter muito destaque na igreja, tenho sido uma das colunas dela, e desempenhei um papel importante no Concílio de Jerusalém.
 Tudo isso aconteceu porque a graça de Deus se manifestou salvadora a mim por meio da fé – aquela fé associada e comprovada pelas ações, sobre a qual estou escrevendo a vocês, o povo de Deus espalhado pelo mundo inteiro”.

A fé com obras transforma céticos em crentes! Fonte: Ultimato.

"Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra." Salmos 121:1-2

Pensamento:
Num mundo de beleza surpreendente e um universo de diversidade, parece que nossos corações voltam ao Único que fez tudo e agora sustém tudo. Ele nos conhece e nos ajudará se nós apenas acreditamos no que Ele tentou nos dizer de tantas formas: "Te amo como meu filho e me preocupo com o que acontece para você e aqueles que você ama

Oração: Todo-Poderoso Criador, Arquiteto Majestoso e Engenheiro Eterno, fico absolutamente fascinado e maravilhado ao saber que o Senhor se preocupa comigo. Com tanta coisas importante, seu desejo de me conhecer e me amar me deixa seguro e humilde. Hoje louvarei, trabalharei e testemunharei, ciente da sua presença e cuidado.
 Obrigado, querido Pai. Em nome de Jesus. Amém.Meditação Diária.