É no seio da família que o homem, antes de
tudo como criança, adolescente e, depois, normalmente como marido e mulher, faz
o aprendizado do amor, da caridade, da acolhida do outro. Aprendendo a acolher
o outro, o próximo, mas diferente, aprende-se a fazer lugar em nós para todos
os outros, a todo outro e ao Outro com O maiúsculo. Deus, tão próximo e tão
diferente. O amor autêntico é caminho para Deus. No diálogo conjugal há sempre
gosto de incompletude e desconforto. Não apenas quando as coisas chegam ao
clima da incompreensão. Mesmo os casais felizes sentem uma falta. O amor mais
bem sucedido deixa um certo gosto de inacabado. Existe um mais a ser descoberto
e conquistado. O amor conjugal pode levar à fonte do amor, Deus, do qual o
casal é imagem. Não se trata de um fracasso amoroso, mas da realização do amor.
Como escrevia Santo Agostinho: “Tu nos fizeste para ti, Senhor, e nosso coração
não tem descanso enquanto não descansar.
Fonte: Meditação Diária
Devocional Diário
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